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20/02/2003
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11h27
A crise iraquiana está concentrando as atenções da conferência dos 114 países do movimento dos não-alinhados, inaugurada hoje com duras críticas em relação aos Estados ocidentais, acusados de racismo em termos de direitos humanos e em sua luta contra o terrorismo.
O ministro malaio das Relações Exteriores, Syed Hamid Albar, afirmou que os países ricos querem dar lições aos Estados em vias de desenvolvimento em termos de direitos humanos enquanto que, em suas próprias casas, aumentam "os atos de racismo, discriminação, xenofobia e outras formas de intolerância".
Na inauguração da reunião de dois dias que precederá o encontro dos chefes de Estado na próxima semana, o chefe da diplomacia malaia demonstrou também sua preocupação pela suposta aceitação que há nos países ricos dos partidos políticos que apostam na superioridade racial e nas discriminações étnicas.
"Parece que a luta antiterrorista fez ressurgir os piores sentimentos racistas nestes países", declarou Syed Hamid.
A maioria dos países que formam o movimento dos não-alinhados, nascido na Guerra Fria como alternativa para o antagonismo entre o Ocidente e o Oriente, são povos em desenvolvimento. Entre eles também se incluem 50 dos 57 países da Organização da Conferência Islâmica (OCI).
O primeiro-ministro malaio, Mahathir Mohamad, organizará um encontro informal da OCI sobre o Iraque quando concluir a cúpula dos chefes de Estado, que tem início na próxima segunda-feira (24).
O premiê já anunciou que incentivará os não-alinhados a dizer um firme "não" às ameaças norte-americanas contra o Iraque, já que, segundo ele, uma intervenção em Bagdá agravará a opressão sentida pelos muçulmanos e a impotência dos países islâmicos.
Os problemas econômicos também são uma parte importante da reunião, já que a maioria dos participantes são países em desenvolvimento.
Não-alinhados acusam Ocidente de racismo em luta antiterrorista
da France Presse, em Kuala LumpurA crise iraquiana está concentrando as atenções da conferência dos 114 países do movimento dos não-alinhados, inaugurada hoje com duras críticas em relação aos Estados ocidentais, acusados de racismo em termos de direitos humanos e em sua luta contra o terrorismo.
O ministro malaio das Relações Exteriores, Syed Hamid Albar, afirmou que os países ricos querem dar lições aos Estados em vias de desenvolvimento em termos de direitos humanos enquanto que, em suas próprias casas, aumentam "os atos de racismo, discriminação, xenofobia e outras formas de intolerância".
Na inauguração da reunião de dois dias que precederá o encontro dos chefes de Estado na próxima semana, o chefe da diplomacia malaia demonstrou também sua preocupação pela suposta aceitação que há nos países ricos dos partidos políticos que apostam na superioridade racial e nas discriminações étnicas.
"Parece que a luta antiterrorista fez ressurgir os piores sentimentos racistas nestes países", declarou Syed Hamid.
A maioria dos países que formam o movimento dos não-alinhados, nascido na Guerra Fria como alternativa para o antagonismo entre o Ocidente e o Oriente, são povos em desenvolvimento. Entre eles também se incluem 50 dos 57 países da Organização da Conferência Islâmica (OCI).
O primeiro-ministro malaio, Mahathir Mohamad, organizará um encontro informal da OCI sobre o Iraque quando concluir a cúpula dos chefes de Estado, que tem início na próxima segunda-feira (24).
O premiê já anunciou que incentivará os não-alinhados a dizer um firme "não" às ameaças norte-americanas contra o Iraque, já que, segundo ele, uma intervenção em Bagdá agravará a opressão sentida pelos muçulmanos e a impotência dos países islâmicos.
Os problemas econômicos também são uma parte importante da reunião, já que a maioria dos participantes são países em desenvolvimento.
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