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22/02/2003
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02h48
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou ontem que seu governo está disposto a evitar que terroristas que atuam em seu país continuem "posando de anjos escondidos em outros países".
"Não podemos permitir que estejam explodindo carros-bomba e matando nossos cidadãos e, em seguida, se escondam em outros países posando de anjos. Vamos trazê-los de onde estiverem", disse. As afirmações são uma crítica velada aos países vizinhos da Colômbia, entre eles o Brasil, que se negaram a declarar como grupo terrorista as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), acusadas por um atentado no dia 7, em Bogotá, que matou ao menos 36 pessoas.
A Colômbia havia pedido uma declaração nesse sentido, o que permitiria um bloqueio internacional dos bens atribuídos à guerrilha terrorista e a captura de seus membros por esses países.
O ministro do Interior, Fernando Londoño, criticou ontem o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. "[Lula] já encontrou uma desculpa estupenda [para não condenar as Farc], porque quer se reservar para servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou nem creio que esteja na lista de possibilidade", disparou Londoño, que também atacou o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Em entrevista recente ao jornal colombiano "El Tiempo", Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos internacionais de Lula, disse que o país não declararia as Farc como terroristas para deixar uma porta aberta para mediar eventual processo de paz.
O presidente dos EUA, George W. Bush, prometeu ajuda à Colômbia para que localize os três americanos sequestrados na semana passada, após a derrubada de seu avião pelas Farc. Outro americano e um colombiano foram assassinados após a queda do avião. "Um homem tinha furos na nuca. Claramente foi uma execução. Estamos lidando com assassinos sem compaixão, que têm de ser tratados como assassinos sem compaixão", disse Bush.
Com agências internacionais
Uribe critica posição dos vizinhos
da Folha de S.PauloO presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou ontem que seu governo está disposto a evitar que terroristas que atuam em seu país continuem "posando de anjos escondidos em outros países".
"Não podemos permitir que estejam explodindo carros-bomba e matando nossos cidadãos e, em seguida, se escondam em outros países posando de anjos. Vamos trazê-los de onde estiverem", disse. As afirmações são uma crítica velada aos países vizinhos da Colômbia, entre eles o Brasil, que se negaram a declarar como grupo terrorista as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), acusadas por um atentado no dia 7, em Bogotá, que matou ao menos 36 pessoas.
A Colômbia havia pedido uma declaração nesse sentido, o que permitiria um bloqueio internacional dos bens atribuídos à guerrilha terrorista e a captura de seus membros por esses países.
O ministro do Interior, Fernando Londoño, criticou ontem o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. "[Lula] já encontrou uma desculpa estupenda [para não condenar as Farc], porque quer se reservar para servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou nem creio que esteja na lista de possibilidade", disparou Londoño, que também atacou o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Em entrevista recente ao jornal colombiano "El Tiempo", Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos internacionais de Lula, disse que o país não declararia as Farc como terroristas para deixar uma porta aberta para mediar eventual processo de paz.
O presidente dos EUA, George W. Bush, prometeu ajuda à Colômbia para que localize os três americanos sequestrados na semana passada, após a derrubada de seu avião pelas Farc. Outro americano e um colombiano foram assassinados após a queda do avião. "Um homem tinha furos na nuca. Claramente foi uma execução. Estamos lidando com assassinos sem compaixão, que têm de ser tratados como assassinos sem compaixão", disse Bush.
Com agências internacionais
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