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22/02/2003
-
13h03
O chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed El Baradei, afirmou hoje que o Iraque ainda não está cooperando totalmente com os inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas).
"Ainda não terminamos nosso trabalho. Não estamos recebendo cooperação total do Iraque, mas esperamos obtê-la dentro dos próximas semanas", disse El Baradei, durante entrevista coletiva em Teerã.
"Também gostaríamos de ver cooperação ativa para entrevistar livremente cientistas iraquianos", declarou. "Ainda acreditamos que a guerra não é inevitável."
El Baradei, que chegou ontem ao Irã para tentar verificar a vocação pacífica do programa nuclear iraniano, abreviou sua visita e deve partir hoje de Teerã.
Relatório
No dia 28 de fevereiro, o chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, deve submeter ao Conselho de Segurança da ONU mais um relatório sobre as inspeções de armas no Iraque.
Os EUA e o Reino Unido decidiram que sua estratégia na ONU será tentar obter a aprovação de ao menos nove dos 15 membros do Conselho de Segurança a uma resolução que autorize o uso da força contra o Iraque, desafiando a França, a Rússia e a China a vetar a decisão da maioria do órgão, de acordo com informação publicada ontem no "New York Times", que ouviu funcionários do governo americano, que não quiseram identificar-se.
Diplomatas americanos e britânicos buscavam ontem superar as diferenças ainda existentes quanto à linguagem que será usada na nova resolução, buscando retirar partes que possam incomodar alguns países para conseguir atrair o apoio dos membros do Conselho de Segurança.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são EUA, Reino Unido, Rússia, França e China. Os temporários são Angola, Bulgária, Camarões, Chile, Alemanha, Guiné, México, Paquistão, Espanha e Síria.
Com agências internacionais
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Iraque não coopera totalmente com inspetores, diz El Baradei
da Folha OnlineO chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed El Baradei, afirmou hoje que o Iraque ainda não está cooperando totalmente com os inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas).
"Ainda não terminamos nosso trabalho. Não estamos recebendo cooperação total do Iraque, mas esperamos obtê-la dentro dos próximas semanas", disse El Baradei, durante entrevista coletiva em Teerã.
"Também gostaríamos de ver cooperação ativa para entrevistar livremente cientistas iraquianos", declarou. "Ainda acreditamos que a guerra não é inevitável."
El Baradei, que chegou ontem ao Irã para tentar verificar a vocação pacífica do programa nuclear iraniano, abreviou sua visita e deve partir hoje de Teerã.
Relatório
No dia 28 de fevereiro, o chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, deve submeter ao Conselho de Segurança da ONU mais um relatório sobre as inspeções de armas no Iraque.
Os EUA e o Reino Unido decidiram que sua estratégia na ONU será tentar obter a aprovação de ao menos nove dos 15 membros do Conselho de Segurança a uma resolução que autorize o uso da força contra o Iraque, desafiando a França, a Rússia e a China a vetar a decisão da maioria do órgão, de acordo com informação publicada ontem no "New York Times", que ouviu funcionários do governo americano, que não quiseram identificar-se.
Diplomatas americanos e britânicos buscavam ontem superar as diferenças ainda existentes quanto à linguagem que será usada na nova resolução, buscando retirar partes que possam incomodar alguns países para conseguir atrair o apoio dos membros do Conselho de Segurança.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são EUA, Reino Unido, Rússia, França e China. Os temporários são Angola, Bulgária, Camarões, Chile, Alemanha, Guiné, México, Paquistão, Espanha e Síria.
Com agências internacionais
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