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22/02/2003
-
20h17
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, desautorizou as "imprudentes e explosivas" declarações do ministro do Interior, Fernando Londoño, que criticou os presidentes da Venezuela e Brasil por não considerarem as FARC como um grupo terrorista, segundo um comunicado da Casa de Governo divulgado este sábado.
"As declarações imprudentes ficam proibidas no governo. O governo precisa de menos palavras e mais ação. As relações internacionais continuarão se desenvolvendo sem declarações explosivas", afirma o texto, divulgado em meio a polêmica gerada pelas declarações de Londoño.
Antes, a chanceler da Colômbia, Clemencia Forero, havia afirmado que as declarações do ministro do Interior não representam a posição oficial do governo de Uribe.
Forero disse que "com o Brasil nos unem excelentes relações de amizade e o governo da Colômbia agradeceu a disposição generosa e o interesse manifestado diretamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente Uribe de cooperar de forma solidária e construtiva".
Na sexta-feira, Londoño fez uma dura crítica contra Lula e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, por suas atitudes em relação a um pedido de Bogotá para que declarem como terroristas as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Chávez não estará muito disposto a falar contra as pessoas que ele vê ou viu com freqüência", disse o ministro ao interceder num ato público na cidade de Pereira (360 quilômetros a oeste de Bogotá).
"O mesmo se aplica a Lula, que já encontrou uma desculpa estupenda, que é servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou, nem acredito que esteja na lista das possibilidades. Mas cada um tem o direito de se autonomear como qualquer coisa", alfinetou Londoño.
Presidente colombiano desautoriza ministro por criticar Lula e Chávez
da France Presse, em BogotáO presidente colombiano, Alvaro Uribe, desautorizou as "imprudentes e explosivas" declarações do ministro do Interior, Fernando Londoño, que criticou os presidentes da Venezuela e Brasil por não considerarem as FARC como um grupo terrorista, segundo um comunicado da Casa de Governo divulgado este sábado.
"As declarações imprudentes ficam proibidas no governo. O governo precisa de menos palavras e mais ação. As relações internacionais continuarão se desenvolvendo sem declarações explosivas", afirma o texto, divulgado em meio a polêmica gerada pelas declarações de Londoño.
Antes, a chanceler da Colômbia, Clemencia Forero, havia afirmado que as declarações do ministro do Interior não representam a posição oficial do governo de Uribe.
Forero disse que "com o Brasil nos unem excelentes relações de amizade e o governo da Colômbia agradeceu a disposição generosa e o interesse manifestado diretamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente Uribe de cooperar de forma solidária e construtiva".
Na sexta-feira, Londoño fez uma dura crítica contra Lula e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, por suas atitudes em relação a um pedido de Bogotá para que declarem como terroristas as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Chávez não estará muito disposto a falar contra as pessoas que ele vê ou viu com freqüência", disse o ministro ao interceder num ato público na cidade de Pereira (360 quilômetros a oeste de Bogotá).
"O mesmo se aplica a Lula, que já encontrou uma desculpa estupenda, que é servir eventualmente de mediador, cargo para o qual ninguém o designou, nem acredito que esteja na lista das possibilidades. Mas cada um tem o direito de se autonomear como qualquer coisa", alfinetou Londoño.
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