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26/02/2003
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10h44
Nova York conhecerá amanhã o nome dos encarregados de conceber o projeto arquitetônico do que substituirá o World Trade Center, destruído no dia 11 de setembro de 2001.
No fim de uma concorrência na qual tomaram parte 407 escritórios de engenharia de todo o mundo, só restam dois projetos em disputa: o do arquiteto berlinense Daniel Libeskind, autor do Museu Judeu de Berlim, e o dos arquitetos da equipe Think, com sede em Nova York, que conta com o uruguaio Rafael Viñoly.
Os dois projetos têm em comum prever a construção dos edifícios mais altos do mundo, como um símbolo do dinamismo americano e um desafio aos terroristas.
O projeto de Daniel Libeskind, chamado de "Jardins do Mundo", tem a particularidade de conservar em seu estado atual e ao ar livre um muro edificado durante a construção do World Trade Center para conter as águas do rio Hudson, nas proximidades.
Isto lhe vale o apoio importante das famílias das vítimas dos atentados, que vêem nesse muro um bom ponto de partida para o monumento em memória de cerca de 2.000 mortos.
A equipe Think concebeu a edificação de duas torres gigantes de redes metálicas, conhecidas como "As torres Eiffel do século 21", dentro das quais haverá jardins suspensos, salas de espetáculos, um museu e o memorial.
A escolha será decidida por uma comissão com representantes da Lower Manhattan Development Corp -"criada para supervisionar a reconstrução do bairro"-, do governador do Estado de Nova York, George Pataki, do governador do vizinho Estado de Nova Jersey, James McGreevey, do prefeito da cidade, Michael Bloomberg, e das autoridades do porto de Nova York.
Também deverá levar em conta a natureza do monumento em memória das vítimas, que será objeto de uma concorrência paralela. O vencedor será anunciado no dia 11 de setembro de 2003.
Os dois projetos foram criticados por seu gigantismo. Muitas vozes asseguram que será difícil encontrar locatários para torres tão altas, depois do traumatismo de 11 de setembro, ou que serão um novo alvo para ataques terroristas.
Várias firmas econômicas assinalaram ainda que Nova York sofre atualmente -e sem dúvida sofrerá também nos próximos anos- um excedente de metros quadrados de escritórios disponíveis e que nada permite antever que haja empresas dispostas a alugar os espaços que serão construídos.
De acordo com as regras econômicas, nos Estados Unidos, e em Nova York particularmente, o mercado deve determinar suas necessidades e é excepcional ver edifícios erguidos que não tenham previamente encontrado locatários.
NY divulga amanhã projeto para substituir World Trade Center
da France Presse, em Nova YorkNova York conhecerá amanhã o nome dos encarregados de conceber o projeto arquitetônico do que substituirá o World Trade Center, destruído no dia 11 de setembro de 2001.
No fim de uma concorrência na qual tomaram parte 407 escritórios de engenharia de todo o mundo, só restam dois projetos em disputa: o do arquiteto berlinense Daniel Libeskind, autor do Museu Judeu de Berlim, e o dos arquitetos da equipe Think, com sede em Nova York, que conta com o uruguaio Rafael Viñoly.
Os dois projetos têm em comum prever a construção dos edifícios mais altos do mundo, como um símbolo do dinamismo americano e um desafio aos terroristas.
O projeto de Daniel Libeskind, chamado de "Jardins do Mundo", tem a particularidade de conservar em seu estado atual e ao ar livre um muro edificado durante a construção do World Trade Center para conter as águas do rio Hudson, nas proximidades.
Isto lhe vale o apoio importante das famílias das vítimas dos atentados, que vêem nesse muro um bom ponto de partida para o monumento em memória de cerca de 2.000 mortos.
A equipe Think concebeu a edificação de duas torres gigantes de redes metálicas, conhecidas como "As torres Eiffel do século 21", dentro das quais haverá jardins suspensos, salas de espetáculos, um museu e o memorial.
A escolha será decidida por uma comissão com representantes da Lower Manhattan Development Corp -"criada para supervisionar a reconstrução do bairro"-, do governador do Estado de Nova York, George Pataki, do governador do vizinho Estado de Nova Jersey, James McGreevey, do prefeito da cidade, Michael Bloomberg, e das autoridades do porto de Nova York.
Também deverá levar em conta a natureza do monumento em memória das vítimas, que será objeto de uma concorrência paralela. O vencedor será anunciado no dia 11 de setembro de 2003.
Os dois projetos foram criticados por seu gigantismo. Muitas vozes asseguram que será difícil encontrar locatários para torres tão altas, depois do traumatismo de 11 de setembro, ou que serão um novo alvo para ataques terroristas.
Várias firmas econômicas assinalaram ainda que Nova York sofre atualmente -e sem dúvida sofrerá também nos próximos anos- um excedente de metros quadrados de escritórios disponíveis e que nada permite antever que haja empresas dispostas a alugar os espaços que serão construídos.
De acordo com as regras econômicas, nos Estados Unidos, e em Nova York particularmente, o mercado deve determinar suas necessidades e é excepcional ver edifícios erguidos que não tenham previamente encontrado locatários.
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