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05/03/2003
-
15h12
O secretário de Estado norte-americano Colin Powell apresentará ainda hoje novas acusações contra o Iraque, informou um funcionário do Departamento de Estado.
Num discurso programado para as 14h (16h de Brasília), Powell promete revelar como Bagdá ainda impede que seus cientistas falem livremente com os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas). O secretário destacará também que o Iraque ainda esconde armas de destruição em massa, disse o funcionário agência France Presse.
Powell também explicará em detalhes os planos de Washington para um Iraque pós-Saddam Hussein.
Pouco antes, autoridades norte-americanas anunciaram que Powell comparecerá nesta sexta-feira (7) à reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o desarmamento do Iraque.
Powell decidiu comparecer à reunião depois do anúncio de que os ministros de Relações Exteriores de França e Alemanha, contrários a um novo projeto de resolução promovido por Washington, estariam no Conselho de Segurança.
O objetivo de Powell é angariar os votos necessários para, na semana que vem, aprovar uma resolução que autorize uma ação militar contra o Iraque. Vários países do Conselho de Segurança se opõem a tal resolução -hoje França, Rússia e Alemanha fecharam questão contra ela, posição seguida também por Síria e a China.
Até agora, só Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Bulgária se comprometeram com a nova resolução. Angola, Camarões, Chile, Guiné, México e Paquistão continuam indecisos.
Os ministros das Relações Exteriores da França, da Alemanha, do Reino Unido, da Espanha e da Síria também planejam comparecer à sessão de sexta-feira do Conselho, o que pode transformar a reunião em um confronto entre países pró e contra a guerra.
A Casa Branca se disse hoje estar otimista com a possibilidade de conseguir os nove votos necessários para aprovar o texto, embora ainda corra o risco de sofrer um veto dos membros permanentes -França, Rússia ou China, por exemplo.
Também hoje, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse estar seguro da aprovação da nova resolução. Os norte-americanos e os britânicos afirmam que o ataque ao Iraque é a única maneira de eliminar as armas de destruição em massa que, segundo eles, o ditador Saddam Hussein possui. Saddam nega a acusação.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Powell apresentará hoje novas acusações contra o Iraque
da Folha OnlineO secretário de Estado norte-americano Colin Powell apresentará ainda hoje novas acusações contra o Iraque, informou um funcionário do Departamento de Estado.
Reuters - 7.nov.2002 |
Colin Powell, secretário de Estado dos EUA |
Powell também explicará em detalhes os planos de Washington para um Iraque pós-Saddam Hussein.
Pouco antes, autoridades norte-americanas anunciaram que Powell comparecerá nesta sexta-feira (7) à reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o desarmamento do Iraque.
Powell decidiu comparecer à reunião depois do anúncio de que os ministros de Relações Exteriores de França e Alemanha, contrários a um novo projeto de resolução promovido por Washington, estariam no Conselho de Segurança.
O objetivo de Powell é angariar os votos necessários para, na semana que vem, aprovar uma resolução que autorize uma ação militar contra o Iraque. Vários países do Conselho de Segurança se opõem a tal resolução -hoje França, Rússia e Alemanha fecharam questão contra ela, posição seguida também por Síria e a China.
Até agora, só Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Bulgária se comprometeram com a nova resolução. Angola, Camarões, Chile, Guiné, México e Paquistão continuam indecisos.
Os ministros das Relações Exteriores da França, da Alemanha, do Reino Unido, da Espanha e da Síria também planejam comparecer à sessão de sexta-feira do Conselho, o que pode transformar a reunião em um confronto entre países pró e contra a guerra.
A Casa Branca se disse hoje estar otimista com a possibilidade de conseguir os nove votos necessários para aprovar o texto, embora ainda corra o risco de sofrer um veto dos membros permanentes -França, Rússia ou China, por exemplo.
Também hoje, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse estar seguro da aprovação da nova resolução. Os norte-americanos e os britânicos afirmam que o ataque ao Iraque é a única maneira de eliminar as armas de destruição em massa que, segundo eles, o ditador Saddam Hussein possui. Saddam nega a acusação.
Com agências internacionais
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