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06/03/2003
-
10h03
O Exército de Israel decidiu impor a partir de hoje estado de sítio na Cisjordânia e em Gaza, após um atentado suicida ter causado a morte de 15 israelenses ontem em Haifa, norte de israel. O autor do atentado também morreu. Em resposta ao ataque suicida, tropas israelenses invadiram um campo de refugiados e mataram 11 palestinos. O estado de sítio suspende temporariamente certos direitos e garantias individuais.
Mais de 3 milhões de palestinos serão afetados pela medida imposta pelo Executivo do segundo governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, que também decidiu intensificar as operações militares contra os que classifica como "terroristas palestinos".
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o estado de sítio deve vigorar até domingo (9), o que afetará a reunião dos 128 membros do Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), prevista para sábado (8). O encontro tem o objetivo de debater a nomeação de um primeiro-ministro para a Autoridade Nacional Palestina (ANP), presidida por Iasser Arafat. O governo de Israel havia anunciado anteriormente que autorizaria essas reuniões (para a escolha de um primeiro-ministro palestino) sem nenhuma condição.
O Conselho Central, composto por 128 membros, é o principal órgão deliberativo da OLP.
Cedendo a pressões dos EUA e da União Européia (UE), Arafat aceitou há três semanas nomear um primeiro-ministro como parte de reformas políticas que levem à retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses.
Não se sabe ainda quem o presidente palestino indicará para o cargo. Salam Fayyad, ministro das Finanças, é apontado como provável candidato, embora ela já tenha dito não ter a intenção de assumir o posto.
Também não se sabe quanto poder Arafat está disposto a partilhar com o premiê, que ficaria encarregado de comandar o dia-a-dia do governo, enfraquecido depois da reocupação israelense de grande parte da Cisjordânia, em junho. A reocupação aconteceu em meio ao levante palestino pela independência da região.
Com agências internacionais
Israel impõe estado de sítio na Cisjordânia e em Gaza
da Folha OnlineO Exército de Israel decidiu impor a partir de hoje estado de sítio na Cisjordânia e em Gaza, após um atentado suicida ter causado a morte de 15 israelenses ontem em Haifa, norte de israel. O autor do atentado também morreu. Em resposta ao ataque suicida, tropas israelenses invadiram um campo de refugiados e mataram 11 palestinos. O estado de sítio suspende temporariamente certos direitos e garantias individuais.
Mais de 3 milhões de palestinos serão afetados pela medida imposta pelo Executivo do segundo governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, que também decidiu intensificar as operações militares contra os que classifica como "terroristas palestinos".
Segundo o jornal israelense "Haaretz", o estado de sítio deve vigorar até domingo (9), o que afetará a reunião dos 128 membros do Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), prevista para sábado (8). O encontro tem o objetivo de debater a nomeação de um primeiro-ministro para a Autoridade Nacional Palestina (ANP), presidida por Iasser Arafat. O governo de Israel havia anunciado anteriormente que autorizaria essas reuniões (para a escolha de um primeiro-ministro palestino) sem nenhuma condição.
O Conselho Central, composto por 128 membros, é o principal órgão deliberativo da OLP.
Cedendo a pressões dos EUA e da União Européia (UE), Arafat aceitou há três semanas nomear um primeiro-ministro como parte de reformas políticas que levem à retomada do processo de paz entre palestinos e israelenses.
Não se sabe ainda quem o presidente palestino indicará para o cargo. Salam Fayyad, ministro das Finanças, é apontado como provável candidato, embora ela já tenha dito não ter a intenção de assumir o posto.
Também não se sabe quanto poder Arafat está disposto a partilhar com o premiê, que ficaria encarregado de comandar o dia-a-dia do governo, enfraquecido depois da reocupação israelense de grande parte da Cisjordânia, em junho. A reocupação aconteceu em meio ao levante palestino pela independência da região.
Com agências internacionais
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