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07/03/2003
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07h14
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ontem que pedirá uma verba suplementar ao Congresso para a possível campanha militar no Iraque.
"No momento oportuno, pediremos uma verba suplementar. Neste momento, vocês e outros poderão saber o custo em dólares que estimamos para o conflito (..... ) Acredito que isto (o pedido) vai ocorrer em breve", disse Bush na Casa Branca.
Segundo a imprensa americana, Bush deve pedir uma verba de até US$ 95 bilhões de dólares para financiar uma ação militar.
Os jornais "Wall Street Journal" e o "The Washington Post" fazem estimativas entre US$ 60 bilhões e US$ 95 bilhões.
Ontem, durante discurso televisionado, Bush disse que o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas deve tomar uma decisão em dias sobre um ataque contra o Iraque. Ademais, o presidente dos EUA voltou a dizer que os EUA podem atacar o Iraque mesmo sem uma aprovação do CS que dê aval para esse tipo de ação.
Bush disse que fazia questão da votação do CS mesmo que o resultado não agradasse o governo dos EUA, referindo-se à responsabilidade que cada um deve ter na hora de aprovar ou não um ataque armado contra o país de Saddam Hussein. "Chegou a hora de todos (os países do CS) mostrarem as suas cartas e revelarem em que posição se colocam em relação a Saddam Hussein", disse.
Também ontem, a China deu apoio à declaração conjunta de França, Alemanha e Rússia contra uma nova resolução sobre o Iraque na ONU (Organização das Nações Unidas), que abriria o caminho para uma guerra contra Bagdá, mas evitou pronunciar-se sobre a utilização eventual de seu direito de veto.
"A posição chinesa é de acordo com a declaração conjunta. A China apóia o conteúdo dessa declaração", disse o ministro chinês de Relações Exteriores, Tang Jiaxuan.
França, Alemanha e Rússia utilizaram toda sua influência para evitar uma guerra contra o Iraque, assegurando que bloquearão uma nova resolução da ONU que estabeleça o recurso à força, como desejam os Estados Unidos.
Armas
Desde sábado (1), o governo iraquiano já destruiu 34 mísseis Al Samoud 2 (que ultrapassam os 150 km estipulados pela ONU), segundo o diretor-geral do Ministério da Informação iraquiano, Udai al Tai. A informação foi confirmada pela ONU. A destruição de mísseis deve continuar, mas o presidente Saddam Hussein disse que o trabalho conjunto entre oficiais do Iraque e inspetores da ONU pode parar se os EUA atacarem o país.
Hoje, o CS da ONU vai votar a segunda resolução contra o Iraque proposta pelos EUA e pelo Reino Unido.
Bush pedirá dinheiro ao Congresso para operação no Iraque
da Folha OnlineO presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ontem que pedirá uma verba suplementar ao Congresso para a possível campanha militar no Iraque.
"No momento oportuno, pediremos uma verba suplementar. Neste momento, vocês e outros poderão saber o custo em dólares que estimamos para o conflito (..... ) Acredito que isto (o pedido) vai ocorrer em breve", disse Bush na Casa Branca.
Segundo a imprensa americana, Bush deve pedir uma verba de até US$ 95 bilhões de dólares para financiar uma ação militar.
Os jornais "Wall Street Journal" e o "The Washington Post" fazem estimativas entre US$ 60 bilhões e US$ 95 bilhões.
Ontem, durante discurso televisionado, Bush disse que o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas deve tomar uma decisão em dias sobre um ataque contra o Iraque. Ademais, o presidente dos EUA voltou a dizer que os EUA podem atacar o Iraque mesmo sem uma aprovação do CS que dê aval para esse tipo de ação.
Bush disse que fazia questão da votação do CS mesmo que o resultado não agradasse o governo dos EUA, referindo-se à responsabilidade que cada um deve ter na hora de aprovar ou não um ataque armado contra o país de Saddam Hussein. "Chegou a hora de todos (os países do CS) mostrarem as suas cartas e revelarem em que posição se colocam em relação a Saddam Hussein", disse.
Também ontem, a China deu apoio à declaração conjunta de França, Alemanha e Rússia contra uma nova resolução sobre o Iraque na ONU (Organização das Nações Unidas), que abriria o caminho para uma guerra contra Bagdá, mas evitou pronunciar-se sobre a utilização eventual de seu direito de veto.
"A posição chinesa é de acordo com a declaração conjunta. A China apóia o conteúdo dessa declaração", disse o ministro chinês de Relações Exteriores, Tang Jiaxuan.
França, Alemanha e Rússia utilizaram toda sua influência para evitar uma guerra contra o Iraque, assegurando que bloquearão uma nova resolução da ONU que estabeleça o recurso à força, como desejam os Estados Unidos.
Armas
Desde sábado (1), o governo iraquiano já destruiu 34 mísseis Al Samoud 2 (que ultrapassam os 150 km estipulados pela ONU), segundo o diretor-geral do Ministério da Informação iraquiano, Udai al Tai. A informação foi confirmada pela ONU. A destruição de mísseis deve continuar, mas o presidente Saddam Hussein disse que o trabalho conjunto entre oficiais do Iraque e inspetores da ONU pode parar se os EUA atacarem o país.
Hoje, o CS da ONU vai votar a segunda resolução contra o Iraque proposta pelos EUA e pelo Reino Unido.
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