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10/03/2003
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19h10
Os Estados Unidos criticaram hoje a falta de liberdade religiosa na Arábia Saudita, mas se abstiveram de incluir o país na lista dos principais Estados que violam esta liberdade.
O porta-voz do departamento de Estado, Richard Boucher, admitiu "que não há liberdade religiosa" na Arábia Saudita, um país que esteve "muito perto" de ser incluído na lista divulgada na quarta-feira (5), que inclui China, Irã, Iraque, Birmânia, Coréia do Norte e Sudão.
A inscrição nesta lista pode abrir as portas a sanções norte-americanas.
Boucher destacou que, "com base nos critérios estabelecidos pela legislação americana", Riad está muito perto do limite de inclusão na lista do departamento de Estado.
O governo norte-americano foi submetido nestes últimos meses a fortes pressões de organizações de defesa dos direitos humanos, círculos políticos e grupos cristãos conservadores próximos ao Partido Republicano do presidente norte-americano, George W. Bush, para que a Arábia Saudita, que proíbe praticamente qualquer manifestação religiosa que não seja muçulmana, seja incluída na lista.
Essas pressões deixaram em situação embaraçosa o governo americano, para o qual a Arábia Saudita é um grande aliado, embora difícil, na luta antiterrorista e em eventuais operações militares no Iraque.
EUA criticam Arábia Saudita por falta de liberdade religiosa
da France Presse, em WashingtonOs Estados Unidos criticaram hoje a falta de liberdade religiosa na Arábia Saudita, mas se abstiveram de incluir o país na lista dos principais Estados que violam esta liberdade.
O porta-voz do departamento de Estado, Richard Boucher, admitiu "que não há liberdade religiosa" na Arábia Saudita, um país que esteve "muito perto" de ser incluído na lista divulgada na quarta-feira (5), que inclui China, Irã, Iraque, Birmânia, Coréia do Norte e Sudão.
A inscrição nesta lista pode abrir as portas a sanções norte-americanas.
Boucher destacou que, "com base nos critérios estabelecidos pela legislação americana", Riad está muito perto do limite de inclusão na lista do departamento de Estado.
O governo norte-americano foi submetido nestes últimos meses a fortes pressões de organizações de defesa dos direitos humanos, círculos políticos e grupos cristãos conservadores próximos ao Partido Republicano do presidente norte-americano, George W. Bush, para que a Arábia Saudita, que proíbe praticamente qualquer manifestação religiosa que não seja muçulmana, seja incluída na lista.
Essas pressões deixaram em situação embaraçosa o governo americano, para o qual a Arábia Saudita é um grande aliado, embora difícil, na luta antiterrorista e em eventuais operações militares no Iraque.
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