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13/03/2003
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08h38
O Iraque se recusou a receber a comissão ministerial árabe, que viajaria a Bagdá para tentar evitar a guerra, e pediu o adiamento por tempo indefinido dessa visita, disse hoje a delegação iraquiana na Liga Árabe.
Em um texto entregue à Liga Árabe, a delegação iraquiana explicou essa rejeição pelos "acontecimentos recentes no Iraque relacionados com a agressão americana", que impedem a visita.
"Em consequência, o Iraque sugere o adiamento da visita, que estava programada para esta sexta-feira [amanhã], e iniciará consultas para fixar um acordo para outra data", afirmou a delegação.
A comissão foi criada durante a cúpula de Sharm el-Sheik (Egito) no dia 1º de março, com a missão de apresentar uma frente unida de rejeição a um ataque contra o Iraque.
Está composta pelos chefes da diplomacia do Egito, Tunísia, Líbano, Síria, Bahrein e pelo secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, e viajaria hoje a Bahrein, que preside atualmente a cúpula árabe, e em seguida a Bagdá para reunir-se no sábado com o presidente iraquiano, Saddam Hussein.
Segundo um representante da Liga Árabe, a delegação também não irá a Bahrein, depois da rejeição iraquiana.
Em Beirute, uma fonte diplomática árabe informou que o Líbano também considerou preferível adiar a visita a Bagdá da comissão até que uma decisão sobre a crise iraquiana seja tomada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Na última terça-feira, diplomatas em Beirute tinham declarado que Líbano e Síria poderiam não participar na delegação, temendo que sirva de intermediária aos apelos para a demissão de Saddam Hussein.
Entretanto, o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Maher, desmentiu mais uma vez na imprensa local hoje que a delegação tenha como missão empurrar Saddam Hussein para o exílio.
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Iraque se recusa a receber comissão ministerial árabe
da France Presse, no CairoO Iraque se recusou a receber a comissão ministerial árabe, que viajaria a Bagdá para tentar evitar a guerra, e pediu o adiamento por tempo indefinido dessa visita, disse hoje a delegação iraquiana na Liga Árabe.
Em um texto entregue à Liga Árabe, a delegação iraquiana explicou essa rejeição pelos "acontecimentos recentes no Iraque relacionados com a agressão americana", que impedem a visita.
"Em consequência, o Iraque sugere o adiamento da visita, que estava programada para esta sexta-feira [amanhã], e iniciará consultas para fixar um acordo para outra data", afirmou a delegação.
A comissão foi criada durante a cúpula de Sharm el-Sheik (Egito) no dia 1º de março, com a missão de apresentar uma frente unida de rejeição a um ataque contra o Iraque.
Está composta pelos chefes da diplomacia do Egito, Tunísia, Líbano, Síria, Bahrein e pelo secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, e viajaria hoje a Bahrein, que preside atualmente a cúpula árabe, e em seguida a Bagdá para reunir-se no sábado com o presidente iraquiano, Saddam Hussein.
Segundo um representante da Liga Árabe, a delegação também não irá a Bahrein, depois da rejeição iraquiana.
Em Beirute, uma fonte diplomática árabe informou que o Líbano também considerou preferível adiar a visita a Bagdá da comissão até que uma decisão sobre a crise iraquiana seja tomada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Na última terça-feira, diplomatas em Beirute tinham declarado que Líbano e Síria poderiam não participar na delegação, temendo que sirva de intermediária aos apelos para a demissão de Saddam Hussein.
Entretanto, o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Maher, desmentiu mais uma vez na imprensa local hoje que a delegação tenha como missão empurrar Saddam Hussein para o exílio.
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