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14/03/2003 - 09h13

EUA, Reino Unido e Espanha planejam cúpula sobre Iraque

da Folha Online

O presidente americano, George W. Bush, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e o premiê espanhol, José María Aznar, planejam realizar uma cúpula tripartite sobre o Iraque neste final de semana, segundo fontes do governo britânico. O encontro acontecerá no domingo (16) nas ilhas do Açores (pertencente a Portugal). A Casa Branca confirmou a viagem do presidente Bush.

O porta-voz do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, também falou sobre a viagem. "O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pode viajar neste fim de semana para conversações sobre o Iraque", disse, ao ser questionado sobre a possibilidade de uma reunião de cúpula com os Estados Unidos e a Espanha.



"A situação ainda é muito oscilante e dinâmica...O fim de semana será um momento para intensa atividade diplomática e, se o primeiro-ministro tiver de viajar, ele o fará", disse o porta-voz de Blair. "Até este momento, nada foi concluído", acrescentou.

O encontro permitiria aos três dirigentes combinarem suas estratégias diplomáticas e militares, segundo as fontes.

Londres, Washington e Madri apresentaram um segundo projeto de resolução à ONU (Organização das Nações Unidas), do qual faz parte um ultimato de desarmamento ao Iraque, cujo prazo termina na próxima segunda-feira (17).

Reaproximação

Reuters - 24.02.2003
Tony Blair, primeiro-ministro do Reino Unido
Hoje, Blair conversou por telefone com o presidente francês, Jacques Chirac. A informação foi confirmada pelo escritório do governo britânico. De acordo com as fontes, a conversa durou cerca de dez minutos e teria sido um passo para uma reaproximação entre Reino Unido e França.

Chirac disse a Blair que a França está pronta para trabalhar com o Reino Unido a fim de explorar formas de desarmar o Iraque, mas ele continua a rejeitar qualquer conversa sobre um ultimato, informou o gabinete de Chirac hoje.

Uma porta-voz do presidente afirmou que a França estava preparada para discutir propostas segundo as quais as inspeções de armas da ONU poderiam ser interrompidas antes do final de um período de 120 dias -prazo que a França tem defendido.

Ontem, os EUA disseram que admitem adiar a votação da nova resolução sobre a questão iraquiana, que abre caminho para a guerra contra o Iraque, ou até mesmo deixar de apresentar o texto para votação no Conselho de Segurança da ONU (CS), após perceber que a oposição ao conflito continua firme apesar das propostas de emendar o texto para convencer os países do CS ainda indecisos.

Ainda sem apoio suficiente à resolução que daria ao Iraque mais alguns dias para cumprir as exigências de desarmamento ou enfrentar um ataque, a Casa Branca reconheceu que os esforços diplomáticos podem durar até a próxima semana. Até quatra-feira (12), Washington dizia que a votação ocorreria até hoje.


Com agências internacionais

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