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14/03/2003
-
14h50
O presidente chileno, Ricardo Lagos, anunciou que o Chile e outros países integrantes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) apresentarão uma nova proposta sobre o Iraque, que fixa um prazo de três semanas para o desarmamento iraquiano.
"Tomara que isso seja possível", afirmou Lagos, sem citar, no entanto, que países apóiam a nova proposta.
Lagos revelou que a proposta contém cinco condições que o Iraque deverá acatar dentro do prazo de três semanas para evitar um ataque militar.
O Chile havia adiantado ontem que não apoiaria a proposta de resolução apresentada por EUA, Reino Unido e Espanha, que fixa como prazo final o dia 17 de março para o desarmamento iraquiano e abre caminho para a guerra.
Reaproximação
Hoje, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, conversou por telefone com o presidente francês, Jacques Chirac. A informação foi confirmada pelo escritório do governo britânico. De acordo com as fontes, a conversa durou cerca de dez minutos e teria sido um passo para uma reaproximação entre Reino Unido e França.
Chirac disse a Blair que a França está pronta para trabalhar com o Reino Unido a fim de explorar formas de desarmar o Iraque, mas ele continua a rejeitar qualquer conversa sobre um ultimato, informou o gabinete francês hoje.
Uma porta-voz do presidente afirmou que a França estava preparada para discutir propostas segundo as quais as inspeções de armas da ONU poderiam ser interrompidas antes do final de um período de 120 dias -prazo que a França tem defendido.
Ontem, os EUA disseram que admitem adiar a votação da nova resolução sobre a questão iraquiana, que abre caminho para a guerra contra o Iraque, ou até mesmo deixar de apresentar o texto para votação no Conselho de Segurança da ONU, após perceber que a oposição ao conflito continua firme apesar das propostas de emendar o texto para convencer os países do Conselho de Segurança ainda indecisos.
Ainda sem apoio suficiente à resolução que daria ao Iraque mais alguns dias para cumprir as exigências de desarmamento ou enfrentar um ataque, a Casa Branca reconheceu que os esforços diplomáticos podem durar até a próxima semana. Até quarta-feira (12), Washington dizia que a votação ocorreria até hoje.
Com agências internacionais
Leia mais
Confira as 5 condições da proposta do Chile
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Chile anuncia nova proposta para desarmamento do Iraque
da Folha OnlineO presidente chileno, Ricardo Lagos, anunciou que o Chile e outros países integrantes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) apresentarão uma nova proposta sobre o Iraque, que fixa um prazo de três semanas para o desarmamento iraquiano.
"Tomara que isso seja possível", afirmou Lagos, sem citar, no entanto, que países apóiam a nova proposta.
Lagos revelou que a proposta contém cinco condições que o Iraque deverá acatar dentro do prazo de três semanas para evitar um ataque militar.
O Chile havia adiantado ontem que não apoiaria a proposta de resolução apresentada por EUA, Reino Unido e Espanha, que fixa como prazo final o dia 17 de março para o desarmamento iraquiano e abre caminho para a guerra.
Reaproximação
Hoje, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, conversou por telefone com o presidente francês, Jacques Chirac. A informação foi confirmada pelo escritório do governo britânico. De acordo com as fontes, a conversa durou cerca de dez minutos e teria sido um passo para uma reaproximação entre Reino Unido e França.
Chirac disse a Blair que a França está pronta para trabalhar com o Reino Unido a fim de explorar formas de desarmar o Iraque, mas ele continua a rejeitar qualquer conversa sobre um ultimato, informou o gabinete francês hoje.
Uma porta-voz do presidente afirmou que a França estava preparada para discutir propostas segundo as quais as inspeções de armas da ONU poderiam ser interrompidas antes do final de um período de 120 dias -prazo que a França tem defendido.
Ontem, os EUA disseram que admitem adiar a votação da nova resolução sobre a questão iraquiana, que abre caminho para a guerra contra o Iraque, ou até mesmo deixar de apresentar o texto para votação no Conselho de Segurança da ONU, após perceber que a oposição ao conflito continua firme apesar das propostas de emendar o texto para convencer os países do Conselho de Segurança ainda indecisos.
Ainda sem apoio suficiente à resolução que daria ao Iraque mais alguns dias para cumprir as exigências de desarmamento ou enfrentar um ataque, a Casa Branca reconheceu que os esforços diplomáticos podem durar até a próxima semana. Até quarta-feira (12), Washington dizia que a votação ocorreria até hoje.
Com agências internacionais
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