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15/03/2003
-
13h44
Cerca de 500 mil pessoas acompanharam hoje o enterro do primeiro-ministro sérvio Zoran Djindjic, segundo estimativas da polícia local. Djindjic foi assassinado por um franco-atirador na quarta-feira (12) no centro de Belgrado, em frente ao prédio do governo.
Os sérvios participaram de uma cerimônia na catedral ortodoxa de São Sava - Sava nasceu em 1169 e é cultuado como criador da nação sérvia, tendo unificado o povo em torno da religião - e depois acompanharam o cortejo fúnebre pelas principais ruas da capital. As pessoas, que portavam velas, depositavam flores no caminho por onde a procissão passaria.
Policiais fortemente armados e militares à paisana fizeram a segurança do funeral.
O caixão do líder, coberto com a bandeira da Sérvia, foi enterrado com honras militares no principal cemitério da cidade. George Papandreou, ministro das Relações Exteriores da Grécia, disse: ''Presto solenemente esta homenagem a você, Zoran, e à Sérvia. Faremos do seu sonho realidade. Adeus, meu amigo''.
Outras autoridades mundiais, como o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, e o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, participaram do tributo ao homem considerado responsável pela derrubada de Slobodan Milosevic em 2000. Djindjic, visto pelo Ocidente como um reformista democrata era odiado por nacionalistas sérvios radicais.
O governo impôs estado de emergência no país depois que Djindjic, 50 anos, foi morto. Entre os possíveis responsáveis pelo crime estão uma gangue criminosa poderosa de Belgrado e policiais da era Milosevic. A polícia sérvia havia detido, até ontem, 181 pessoas na sua busca pelos assassinos. O Ministério do Interior afirmou em comunicado que a polícia continua procurando as pessoas que teriam ordenado e executado o crime, mas ainda não prendeu ninguém diretamente envolvido.
Amanhã, a direção do Partido Democrático - do premiê morto - deverá nomear um novo nome para ocupar o cargo. Zoran Zivkovic, ex-ministro do Interior da Iugoslávia e aliado de Djindjic, é dos mais cotados.
Com agências internacionais
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Zivkovic pode ser novo premiê
Enterro de premiê sérvio é acompanhado por meio milhão de pessoas
da Folha OnlineCerca de 500 mil pessoas acompanharam hoje o enterro do primeiro-ministro sérvio Zoran Djindjic, segundo estimativas da polícia local. Djindjic foi assassinado por um franco-atirador na quarta-feira (12) no centro de Belgrado, em frente ao prédio do governo.
Os sérvios participaram de uma cerimônia na catedral ortodoxa de São Sava - Sava nasceu em 1169 e é cultuado como criador da nação sérvia, tendo unificado o povo em torno da religião - e depois acompanharam o cortejo fúnebre pelas principais ruas da capital. As pessoas, que portavam velas, depositavam flores no caminho por onde a procissão passaria.
Policiais fortemente armados e militares à paisana fizeram a segurança do funeral.
O caixão do líder, coberto com a bandeira da Sérvia, foi enterrado com honras militares no principal cemitério da cidade. George Papandreou, ministro das Relações Exteriores da Grécia, disse: ''Presto solenemente esta homenagem a você, Zoran, e à Sérvia. Faremos do seu sonho realidade. Adeus, meu amigo''.
Outras autoridades mundiais, como o presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, e o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, participaram do tributo ao homem considerado responsável pela derrubada de Slobodan Milosevic em 2000. Djindjic, visto pelo Ocidente como um reformista democrata era odiado por nacionalistas sérvios radicais.
O governo impôs estado de emergência no país depois que Djindjic, 50 anos, foi morto. Entre os possíveis responsáveis pelo crime estão uma gangue criminosa poderosa de Belgrado e policiais da era Milosevic. A polícia sérvia havia detido, até ontem, 181 pessoas na sua busca pelos assassinos. O Ministério do Interior afirmou em comunicado que a polícia continua procurando as pessoas que teriam ordenado e executado o crime, mas ainda não prendeu ninguém diretamente envolvido.
Amanhã, a direção do Partido Democrático - do premiê morto - deverá nomear um novo nome para ocupar o cargo. Zoran Zivkovic, ex-ministro do Interior da Iugoslávia e aliado de Djindjic, é dos mais cotados.
Com agências internacionais
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