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16/03/2003
-
13h27
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse hoje que os esforços diplomáticos para a evitar uma guerra estão chegando ao fim e que o presidente George W. Bush tomará a "difícil, mas necessária, decisão sobre o Iraque em poucos dias". Paralelo a isso, o secretário Estado dos EUA, Colin Powell, deu sinais de que a guerra está muito próxima, quando pediu que os inspetores e jornalistas deixem o Iraque imediatamente.
"Não há dúvidas de que estamos muito perto do fim dos esforços diplomáticos", disse Cheney à cadeia de TV norte-americana NBC.
"Claramente, o presidente tem que tomar nos próximos dias uma decisão muito difícil e importante...Estamos na etapa final da diplomacia. É uma das principais razões para a reunião de hoje", disse, referindo-se à cúpula nos Açores que vai reunir Bush e os premiês Tony Blair (Reino Unido) e José María Aznar (Espanha).
Cheney rechaçou a proposta do presidente francês, Jacques Chirac, dizendo que um acordo para dar mais 30 ou 60 dias para o Iraque se desarmar não mudaria em nada a situação.
Na mesma tática de aviso, Powell disse à rede de TV ABC que não há necessidade para uma nova resolução. "Não espero, realmente, uma nova proposta. Há uma boa e sólida proposta sobre a mesa agora. É uma resolução que estes três países [EUA, Reino Unido e Espanha] já mostraram no dia 7 de março", disse.
Na sequência criticou a França. "Mas a França disse que vetaria nossa proposta...E depois de todos os ajustes que foram feitos nesta semana, a França voltou a dizer que vai vetar (a nova resolução). Creio que, em pouco tempo, teremos danos em nossas relações com a França", disse Powell.
O secretário de Estado pediu aos inspetores de armas da ONU e a jornalistas que deixem o Iraque e disse que a única chance de se evitar uma guerra é o presidente Saddam Hussein e seus seguidores deixarem o Iraque.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Cheney e Powell falam em proximidade de guerra
da Folha OnlineO vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse hoje que os esforços diplomáticos para a evitar uma guerra estão chegando ao fim e que o presidente George W. Bush tomará a "difícil, mas necessária, decisão sobre o Iraque em poucos dias". Paralelo a isso, o secretário Estado dos EUA, Colin Powell, deu sinais de que a guerra está muito próxima, quando pediu que os inspetores e jornalistas deixem o Iraque imediatamente.
"Não há dúvidas de que estamos muito perto do fim dos esforços diplomáticos", disse Cheney à cadeia de TV norte-americana NBC.
"Claramente, o presidente tem que tomar nos próximos dias uma decisão muito difícil e importante...Estamos na etapa final da diplomacia. É uma das principais razões para a reunião de hoje", disse, referindo-se à cúpula nos Açores que vai reunir Bush e os premiês Tony Blair (Reino Unido) e José María Aznar (Espanha).
Cheney rechaçou a proposta do presidente francês, Jacques Chirac, dizendo que um acordo para dar mais 30 ou 60 dias para o Iraque se desarmar não mudaria em nada a situação.
Na mesma tática de aviso, Powell disse à rede de TV ABC que não há necessidade para uma nova resolução. "Não espero, realmente, uma nova proposta. Há uma boa e sólida proposta sobre a mesa agora. É uma resolução que estes três países [EUA, Reino Unido e Espanha] já mostraram no dia 7 de março", disse.
Na sequência criticou a França. "Mas a França disse que vetaria nossa proposta...E depois de todos os ajustes que foram feitos nesta semana, a França voltou a dizer que vai vetar (a nova resolução). Creio que, em pouco tempo, teremos danos em nossas relações com a França", disse Powell.
O secretário de Estado pediu aos inspetores de armas da ONU e a jornalistas que deixem o Iraque e disse que a única chance de se evitar uma guerra é o presidente Saddam Hussein e seus seguidores deixarem o Iraque.
Com agências internacionais
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