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18/03/2003
-
15h40
A Itália ficará praticamente paralisada ao ser iniciada a guerra contra o Iraque devido a uma série de manifestações programadas pelo movimento pacifista e pelos partidos de esquerda para esse dia, assim como por uma greve geral convocada pelas três maiores centrais sindicais.
O comitê italiano Paremos a Guerra, entre os organizadores da manifestação de 15 de fevereiro passado que reuniu em Roma 3 milhões de pessoas, anunciou uma marcha de proporções semelhantes.
"Quando a guerra explodir, o mundo vai parar", anunciaram membros do comitê, que todo dia organiza um protesto em frente à câmara dos deputados.
As três maiores centrais sindicais da Itália, CGIL (esquerda), CISL (católicos) e UIL (moderados), acertaram realizar uma greve geral contra a intervenção militar no Iraque.
À greve aderiram também os sindicatos independentes, assim como organizações estudantis, partidos políticos de esquerda, movimentos católicos e movimentos antiglobalização.
"Organizaremos uma marcha com tochas em torno da embaixada dos Estados Unidos em Roma na noite em que vencer o prazo dado pelos Estados Unidos a Saddam Hussein", anunciou Raffaella Bolini, dos círculos culturais de esquerda Arci.
Para o dia seguinte ao ataque, uma série de manifestações foi programada em toda a Itália, enquanto bandeiras da paz com as cores do arco-íris e pretas em sinal de luto serão colocadas em prédios privados.
Segundo os organizadores, cerca de 3 milhões de bandeiras pela paz com as cores do arco-íris foram vendidas, o que se converteu em um verdadeiro fenômeno cultural.
Na Itália, onde cerca de 70% da população se dizem contrários à guerra, oscilam em todas as cidades milhares de bandeiras em prédios privados, casas, igrejas e templos, tanto católicos como protestantes.
"Todo mundo está de acordo, as cidades vão parar, vão se realizar manifestações diante das prefeituras", indicou Giorgio Bugliesi, um dos coordenadores da campanha "A paz em todos os balcões".
Uma gigantesca marcha será organizada em Roma no primeiro sábado depois de explodir a guerra, assim como em frente às bases militares de Aviano (norte) e Sigonella (Sicília, sul da Itália).
Em 22 de março, a coalizão de esquerda Olivo anunciou que convocará uma manifestação em Roma, na central Praça do Povo, sob o lema "Contra a guerra. Palavras e canções pela paz", à qual deverão assistir artistas, líderes políticos e representantes da sociedade civil.
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Itália prepara manifestações e greve geral contra a guerra
da France Presse, em RomaA Itália ficará praticamente paralisada ao ser iniciada a guerra contra o Iraque devido a uma série de manifestações programadas pelo movimento pacifista e pelos partidos de esquerda para esse dia, assim como por uma greve geral convocada pelas três maiores centrais sindicais.
O comitê italiano Paremos a Guerra, entre os organizadores da manifestação de 15 de fevereiro passado que reuniu em Roma 3 milhões de pessoas, anunciou uma marcha de proporções semelhantes.
"Quando a guerra explodir, o mundo vai parar", anunciaram membros do comitê, que todo dia organiza um protesto em frente à câmara dos deputados.
As três maiores centrais sindicais da Itália, CGIL (esquerda), CISL (católicos) e UIL (moderados), acertaram realizar uma greve geral contra a intervenção militar no Iraque.
À greve aderiram também os sindicatos independentes, assim como organizações estudantis, partidos políticos de esquerda, movimentos católicos e movimentos antiglobalização.
"Organizaremos uma marcha com tochas em torno da embaixada dos Estados Unidos em Roma na noite em que vencer o prazo dado pelos Estados Unidos a Saddam Hussein", anunciou Raffaella Bolini, dos círculos culturais de esquerda Arci.
Para o dia seguinte ao ataque, uma série de manifestações foi programada em toda a Itália, enquanto bandeiras da paz com as cores do arco-íris e pretas em sinal de luto serão colocadas em prédios privados.
Segundo os organizadores, cerca de 3 milhões de bandeiras pela paz com as cores do arco-íris foram vendidas, o que se converteu em um verdadeiro fenômeno cultural.
Na Itália, onde cerca de 70% da população se dizem contrários à guerra, oscilam em todas as cidades milhares de bandeiras em prédios privados, casas, igrejas e templos, tanto católicos como protestantes.
"Todo mundo está de acordo, as cidades vão parar, vão se realizar manifestações diante das prefeituras", indicou Giorgio Bugliesi, um dos coordenadores da campanha "A paz em todos os balcões".
Uma gigantesca marcha será organizada em Roma no primeiro sábado depois de explodir a guerra, assim como em frente às bases militares de Aviano (norte) e Sigonella (Sicília, sul da Itália).
Em 22 de março, a coalizão de esquerda Olivo anunciou que convocará uma manifestação em Roma, na central Praça do Povo, sob o lema "Contra a guerra. Palavras e canções pela paz", à qual deverão assistir artistas, líderes políticos e representantes da sociedade civil.
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