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19/03/2003 - 05h02

Pacifistas marcam atos para o 1º dia

MARIA BRANT
da Folha de S.Paulo

Grupos pacifistas em diversos países estão organizando protestos para o dia em que os EUA e seus aliados iniciarem uma guerra contra o Iraque _provavelmente ainda nesta semana.

A aliança de organizações pacifistas britânicas Stop the War Coalition está pedindo aos londrinos que, quando a guerra começar, eles parem o que estejam fazendo em casa, no trabalho ou na escola e se dirijam à praça do Parlamento, na capital britânica, onde uma manifestação deve começar às 18h (16h em Brasília).

O grupo, que organizou a marcha que levou 750 mil pessoas às ruas de Londres em 15 de fevereiro, também marcou um protesto para o próximo sábado (22) na cidade.

Nos EUA, a United for Peace and Justice, que reúne e divulga iniciativas de grupos pacifistas em todo o país, registra três convocações só em Nova York: grupos estão organizando protestos simultâneos às 17h (19h em Brasília) na Times Square e no Ponto Zero, além de uma vigília diante da sede da ONU às 18h (20h de Brasília).

O site da organização também registra planos de manifestações em dezenas de outras cidades americanas. Uma grande marcha está marcada para o próximo sábado em Nova York.

O grupo Veterans for Peace, de veteranos de guerra americanos, planeja três dias de atos contra a guerra, a partir do sábado, em Washington. A organização também está convocando protestos em San Francisco para o dia em que a guerra começar.

Na Itália, os três maiores sindicatos e a maior organização estudantil do país anunciaram ontem que estão se preparando para uma greve geral no dia em que o Iraque for atacado.

O Comitato Fermiamo la Guerra, que reúne grupos pacifistas italianos, também convocou uma vigília diante da Embaixada dos EUA em Roma. Na região italiana do Piemonte, o sindicato dos metalúrgicos pede que todos pendurem bandeiras brancas em suas janelas no dia em que for realizado um ataque a Bagdá.

Protestos também foram convocados para o primeiro sábado após o início da guerra nas bases militares italianas de Aviano e Sigonella, que estão sendo utilizadas pelos EUA.

O governo da Indonésia, país com a maior população muçulmana do mundo, afirmou ontem que tomaria medidas adicionais de segurança nesta semana, especialmente após as preces de sexta-feira, por temer que os protestos maciços contra a guerra que prevê se tornem violentos.

Em São Paulo, o Comitê contra a Guerra ao Iraque, que organizou as manifestações de 15 de fevereiro e 15 de março na capital paulista, promoverá atos contra a guerra a partir de hoje. Na sexta-feira (21), uma marcha deve partir às 11h do Masp (av. Paulista, 1.578) em direção ao Consulado dos EUA (r. Padre João Manoel, 933).

Com agências internacionais

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