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19/03/2003
-
21h08
O presidente norte-americano, George W.Bush, já entregou a ordem de ataque ao Iraque aos generais das Forças Armadas dos Estados Unidos, informou a rede de televisão NBC. O ultimato para o ditador iraquiano Saddam Hussein deixar o país termina às 22h15. Como Bagdá já disse anteriormente, não haverá rendição e o ataque das forças aliadas dos EUA deve ser iminente.
As ruas de Bagdá já estão praticamente desertas nesta quarta-feira à noite. Abrigos antiaéreos estão sendo preparados na cidade e os hospitais estão liberando seus leitos para o que Saddam Hussein descreveu como a "última batalha".
O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido também anunciou que "é iminente uma ação militar contra o Iraque".
A afirmação foi seguida por um pedido aos cidadãos britânicos para que tomem cuidado. "Existe uma ameaça terrorista que pesa sobre a segurança dos cidadãos britânicos nos países vizinhos ao Iraque", afirma o comunicado.
"Pedimos que não visitem a Jordânia. Se já estiverem no país, aconselhamos que partam enquanto os aeroportos estão abertos, a menos que sua presença seja essencial", acrescenta o ministério. "Também existe o risco de utilização de armas químicas e biológicas por parte do Iraque em caso de hostilidades. A Jordânia poderia ser atingida."
O órgão também afirma que o risco de atentados em lugares públicos, entre eles pontos turísticos, será alto durante uma ação militar no Iraque. "[Os cidadãos] Devem permanecer vigilantes, tomar medidas de precaução, estar conscientes dos riscos, permanecer atentos ao noticiário e checar as recomendações de viagem dos país onde vivem ou do país para o qual desejam ir."
Zona de exclusão
A aviação norte-americana realizou ataques aéreos múltiplos hoje contra sete alvos iraquianos no sul do país, na zona de exclusão aérea (local onde aviões iraquianos estão proibidos de voar).
"Houve ataques da artilharia e de baterias de mísseis terra-terra no sul", declarou o porta-voz do Pentágono, David Lapan.
Segundo a porta-voz americana Megan Fox, os ataques foram uma "resposta às ameaças" iraquianas na região.
O Ministério britânico da Defesa havia informado antes que aviões norte-americanos e britânicos atacaram na noite de hoje alvos no sul do Iraque como parte das "atividades habituais" de patrulha na região de exclusão aérea.
Oficialmente, os aviões dos EUA e do Reino Unido patrulham diariamente as zonas de exclusão aérea impostas depois da Guerra do Golfo (1991) com o intuito de proteger as minorias curda, no norte, e xiita, no sul, de ataques da Força Aérea iraquiana.
Nas zonas de exclusão, uma no norte e outra no sul do país, o Iraque não pode manter aviões, tanques nem outros armamentos, de acordo com determinação dos EUA e do Reino Unido.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre a crise EUA-Iraque
Bush dá ordem de ataque ao Iraque para generais
da Folha OnlineO presidente norte-americano, George W.Bush, já entregou a ordem de ataque ao Iraque aos generais das Forças Armadas dos Estados Unidos, informou a rede de televisão NBC. O ultimato para o ditador iraquiano Saddam Hussein deixar o país termina às 22h15. Como Bagdá já disse anteriormente, não haverá rendição e o ataque das forças aliadas dos EUA deve ser iminente.
As ruas de Bagdá já estão praticamente desertas nesta quarta-feira à noite. Abrigos antiaéreos estão sendo preparados na cidade e os hospitais estão liberando seus leitos para o que Saddam Hussein descreveu como a "última batalha".
O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido também anunciou que "é iminente uma ação militar contra o Iraque".
A afirmação foi seguida por um pedido aos cidadãos britânicos para que tomem cuidado. "Existe uma ameaça terrorista que pesa sobre a segurança dos cidadãos britânicos nos países vizinhos ao Iraque", afirma o comunicado.
"Pedimos que não visitem a Jordânia. Se já estiverem no país, aconselhamos que partam enquanto os aeroportos estão abertos, a menos que sua presença seja essencial", acrescenta o ministério. "Também existe o risco de utilização de armas químicas e biológicas por parte do Iraque em caso de hostilidades. A Jordânia poderia ser atingida."
O órgão também afirma que o risco de atentados em lugares públicos, entre eles pontos turísticos, será alto durante uma ação militar no Iraque. "[Os cidadãos] Devem permanecer vigilantes, tomar medidas de precaução, estar conscientes dos riscos, permanecer atentos ao noticiário e checar as recomendações de viagem dos país onde vivem ou do país para o qual desejam ir."
Zona de exclusão
A aviação norte-americana realizou ataques aéreos múltiplos hoje contra sete alvos iraquianos no sul do país, na zona de exclusão aérea (local onde aviões iraquianos estão proibidos de voar).
"Houve ataques da artilharia e de baterias de mísseis terra-terra no sul", declarou o porta-voz do Pentágono, David Lapan.
Segundo a porta-voz americana Megan Fox, os ataques foram uma "resposta às ameaças" iraquianas na região.
O Ministério britânico da Defesa havia informado antes que aviões norte-americanos e britânicos atacaram na noite de hoje alvos no sul do Iraque como parte das "atividades habituais" de patrulha na região de exclusão aérea.
Oficialmente, os aviões dos EUA e do Reino Unido patrulham diariamente as zonas de exclusão aérea impostas depois da Guerra do Golfo (1991) com o intuito de proteger as minorias curda, no norte, e xiita, no sul, de ataques da Força Aérea iraquiana.
Nas zonas de exclusão, uma no norte e outra no sul do país, o Iraque não pode manter aviões, tanques nem outros armamentos, de acordo com determinação dos EUA e do Reino Unido.
Com agências internacionais
Especial
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