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20/03/2003
-
22h11
da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como "triste e inconcebível" os ataques dos Estados Unidos contra o Iraque.
"É extremamente triste e inconcebível que no novo milênio não se consiga estabelecer regras multilaterais para se equacionar conflitos", disse.
Para o governador, os efeitos da guerra serão sentidos por todos os países, inclusive pelo Brasil.
"É difícil mensurar hoje o tamanho desse impacto, que será certamente negativo. Isso vai depender do desenrolar da guerra, dos fatos que vão acontecer (...) isso afetará toda a economia, na questão dos custos, na subida do dólar, com reflexos na inflação, no desemprego e com retração da atividade econômica mais prolongada, inclusive nos Estados Unidos".
Para Alckmin, a postura do Brasil, por meio de pronunciamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministério das Relações Exteriores, "é adequada e correta, de respeito à ONU e organismos multilaterais, de busca diplomática de entendimento para o desarmamento de determinadas armas do Iraque".
As declarações foram dadas após o governador receber o arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, nesta quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes.
O arcebispo afirmou que "não se pode aceitar nem o terrorismo internacional nem esse tipo de guerra".
No início da noite, Alckmin participou da missa em memória do juiz Antonio José Machado Dias, assassinado no último dia 14 em Presidente Prudente. A celebração, que contou com a presença de dom Cláudio, ocorreu na sede do Tribunal de Justiça, no centro de São Paulo.
Lula
Em pronunciamento à nação, no início da tarde desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu repúdio à guerra entre os Estados Unidos e o Iraque.
De acordo com Lula, o governo brasileiro está fazendo o possível para que a população "não sofra com os efeitos guerra".
"Desde que assumi a Presidência, tomei uma série de iniciativas em busca de uma solução pacífica para a crise, com pleno cumprimento pelo Iraque das resoluções do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]", afirmou em um dos trechos do pronunciamento.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Alckmin diz que ataque dos EUA contra o Iraque é "inconcebível"
LÍVIA MARRAda Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como "triste e inconcebível" os ataques dos Estados Unidos contra o Iraque.
"É extremamente triste e inconcebível que no novo milênio não se consiga estabelecer regras multilaterais para se equacionar conflitos", disse.
Para o governador, os efeitos da guerra serão sentidos por todos os países, inclusive pelo Brasil.
"É difícil mensurar hoje o tamanho desse impacto, que será certamente negativo. Isso vai depender do desenrolar da guerra, dos fatos que vão acontecer (...) isso afetará toda a economia, na questão dos custos, na subida do dólar, com reflexos na inflação, no desemprego e com retração da atividade econômica mais prolongada, inclusive nos Estados Unidos".
Para Alckmin, a postura do Brasil, por meio de pronunciamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministério das Relações Exteriores, "é adequada e correta, de respeito à ONU e organismos multilaterais, de busca diplomática de entendimento para o desarmamento de determinadas armas do Iraque".
As declarações foram dadas após o governador receber o arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, nesta quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes.
O arcebispo afirmou que "não se pode aceitar nem o terrorismo internacional nem esse tipo de guerra".
No início da noite, Alckmin participou da missa em memória do juiz Antonio José Machado Dias, assassinado no último dia 14 em Presidente Prudente. A celebração, que contou com a presença de dom Cláudio, ocorreu na sede do Tribunal de Justiça, no centro de São Paulo.
Lula
Em pronunciamento à nação, no início da tarde desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu repúdio à guerra entre os Estados Unidos e o Iraque.
De acordo com Lula, o governo brasileiro está fazendo o possível para que a população "não sofra com os efeitos guerra".
"Desde que assumi a Presidência, tomei uma série de iniciativas em busca de uma solução pacífica para a crise, com pleno cumprimento pelo Iraque das resoluções do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]", afirmou em um dos trechos do pronunciamento.
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