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21/03/2003
-
12h43
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que a tarefa norte-americana e britânica no Iraque não terminará enquanto o país não for desarmado e não estabelecer um governo democrático em Bagdá.
Bush declarou ainda que as operações militares no Iraque "registraram progressos", em declarações à imprensa após receber congressistas na Casa Branca.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu ontem o fim rápido da guerra dos EUA contra o Iraque. Putin questionou o argumento americano de que o Iraque represente uma ameaça à segurança mundial.
Segundo o presidente russo, o país de Saddam Hussein "não representa nenhum perigo, nem a seus vizinhos, nem a países da região ou ao redor do mundo, especialmente porque, após uma década de bloqueios, tornou-se um Estado enfraquecido em termos militares e econômicos".
Para Putin, a decisão dos EUA de iniciarem a guerra contra o Iraque minou a autoridade da ONU.
Segundo comunicado da administração do governo dos EUA, Bush expressou hoje condolências às famílias dos primeiros norte-americanos mortos durante a invasão no Iraque.
"O presidente [Bush] expressa suas condolências e simpatia para todas as famílias envolvidas [que perderam parentes na queda do helicóptero]. Essa é uma lembrança para o povo americano de que isto é uma guerra, e o presidente já havia prevenido sobre [a necessidade] de sacrifícios."
Uma fonte ligada à administração norte-americana disse hoje que Bush vai passar o final de semana na residência oficial de campo em Camp David, a cerca de 100 km de Washington.
Bush deve deixar a Casa Branca depois do meio-dia (14h em Brasília).
"Bush vai habitualmente a Camp David nos finais de semana, onde dispõe de toda a capacidade de comunicação necessária para trabalhar, como se estivesse na Casa Branca", afirmou a mesma fonte.
A fonte não informou que assessores acompanhariam o presidente a Camp David. A Casa Branca não tem prevista nenhuma coletiva de imprensa durante o final de semana, afirmou a fonte.
Bush tentou passar ontem um clima de normalidade ao país enquanto autoridades do Pentágono voltaram a insistir em que a população se prepare para a "perda de vidas" no conflito contra o Iraque.
Em meio à guerra, Bush começou a falar de saúde, educação e da necessidade de a economia do país continuar crescendo.
Apesar da intenção do presidente, um clima hostil prevaleceu do lado de fora da Casa Branca.
Cercada por 30 carros da polícia, a sede do governo e o centro de Washington voltaram a ser alvos de protestos de manifestantes contrários à guerra _que terminaram com três prisões.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Bush desconsidera apelos e diz que manterá ação no Iraque
da Folha OnlineO presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que a tarefa norte-americana e britânica no Iraque não terminará enquanto o país não for desarmado e não estabelecer um governo democrático em Bagdá.
Reuters - 03.jan.2003 |
O presidente George W. Bush, durante discurso para soldados norte-americanos |
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu ontem o fim rápido da guerra dos EUA contra o Iraque. Putin questionou o argumento americano de que o Iraque represente uma ameaça à segurança mundial.
Segundo o presidente russo, o país de Saddam Hussein "não representa nenhum perigo, nem a seus vizinhos, nem a países da região ou ao redor do mundo, especialmente porque, após uma década de bloqueios, tornou-se um Estado enfraquecido em termos militares e econômicos".
Para Putin, a decisão dos EUA de iniciarem a guerra contra o Iraque minou a autoridade da ONU.
Segundo comunicado da administração do governo dos EUA, Bush expressou hoje condolências às famílias dos primeiros norte-americanos mortos durante a invasão no Iraque.
"O presidente [Bush] expressa suas condolências e simpatia para todas as famílias envolvidas [que perderam parentes na queda do helicóptero]. Essa é uma lembrança para o povo americano de que isto é uma guerra, e o presidente já havia prevenido sobre [a necessidade] de sacrifícios."
Uma fonte ligada à administração norte-americana disse hoje que Bush vai passar o final de semana na residência oficial de campo em Camp David, a cerca de 100 km de Washington.
Bush deve deixar a Casa Branca depois do meio-dia (14h em Brasília).
"Bush vai habitualmente a Camp David nos finais de semana, onde dispõe de toda a capacidade de comunicação necessária para trabalhar, como se estivesse na Casa Branca", afirmou a mesma fonte.
A fonte não informou que assessores acompanhariam o presidente a Camp David. A Casa Branca não tem prevista nenhuma coletiva de imprensa durante o final de semana, afirmou a fonte.
Bush tentou passar ontem um clima de normalidade ao país enquanto autoridades do Pentágono voltaram a insistir em que a população se prepare para a "perda de vidas" no conflito contra o Iraque.
Em meio à guerra, Bush começou a falar de saúde, educação e da necessidade de a economia do país continuar crescendo.
Apesar da intenção do presidente, um clima hostil prevaleceu do lado de fora da Casa Branca.
Cercada por 30 carros da polícia, a sede do governo e o centro de Washington voltaram a ser alvos de protestos de manifestantes contrários à guerra _que terminaram com três prisões.
Com agências internacionais
Especial
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