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26/03/2003
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16h07
Se a guerra do Iraque se prolongar, "não se pode excluir a possibilidade de uma recessão econômica mundial", disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Koehler, em entrevista à revista alemã "Wirtschafts Woche" que estará nas bancas amanhã.
"Em caso de guerra prolongada, os fatores de risco seriam principalmente os elevados preços do petróleo, a capacidade de resistência dos consumidores americanos e a fragilidade dos países em desenvolvimento" financeiramente dependentes da ajuda externa, acrescentou Koehler.
Ele criticou os países europeus e o Japão por não se empenharem em conseguir um maior crescimento de suas economias.
"O crescimento da economia mundial não deve depender só do crescimento dos Estados Unidos. Europa e Japão podem fazer mais para conseguir por si sós um crescimento maior", frisou Koehler na entrevista.
O diretor-gerente do FMI reafirmou o prognóstico de um crescimento econômico mundial de "cerca de 3%" para este ano. No entanto, advertiu, esta previsão "é baseada num conflito militar de curta duração no Iraque e numa aceleração progressiva da conjuntura no segundo semestre" de 2003.
Horst Koehler estimou, além disso, que os grandes bancos centrais, entre eles o Banco Central Europeu (BCE), dispõem de margem de ação suficiente para reduzir as taxas de juros e apoiar, assim, o crescimento econômico.
O Federal Reserve dos Estados Unidos, assim como os bancos centrais da Europa e do Japão "acompanham muito atentamente a situação" (no Iraque) e "há margem de manobra para novas baixas das taxas de juros", acrescentou.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
FMI não exclui possibilidade de recessão mundial se guerra se prolongar
da France Presse, em BerlimSe a guerra do Iraque se prolongar, "não se pode excluir a possibilidade de uma recessão econômica mundial", disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Koehler, em entrevista à revista alemã "Wirtschafts Woche" que estará nas bancas amanhã.
"Em caso de guerra prolongada, os fatores de risco seriam principalmente os elevados preços do petróleo, a capacidade de resistência dos consumidores americanos e a fragilidade dos países em desenvolvimento" financeiramente dependentes da ajuda externa, acrescentou Koehler.
Ele criticou os países europeus e o Japão por não se empenharem em conseguir um maior crescimento de suas economias.
"O crescimento da economia mundial não deve depender só do crescimento dos Estados Unidos. Europa e Japão podem fazer mais para conseguir por si sós um crescimento maior", frisou Koehler na entrevista.
O diretor-gerente do FMI reafirmou o prognóstico de um crescimento econômico mundial de "cerca de 3%" para este ano. No entanto, advertiu, esta previsão "é baseada num conflito militar de curta duração no Iraque e numa aceleração progressiva da conjuntura no segundo semestre" de 2003.
Horst Koehler estimou, além disso, que os grandes bancos centrais, entre eles o Banco Central Europeu (BCE), dispõem de margem de ação suficiente para reduzir as taxas de juros e apoiar, assim, o crescimento econômico.
O Federal Reserve dos Estados Unidos, assim como os bancos centrais da Europa e do Japão "acompanham muito atentamente a situação" (no Iraque) e "há margem de manobra para novas baixas das taxas de juros", acrescentou.
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