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27/03/2003
-
14h14
O presidente iraquiano, Saddam Hussein, se reuniu hoje com os dirigentes de seu partido, o Baath, que se comprometeram a causar "o maior dano possível contra os inimigos", afirmou a TV estatal iraquiana.
Segundo a TV, os participantes da reunião adotaram o compromisso de "causar o máximo de perdas humanas e de danos materiais dos inimigos", em referência às forças anglo-americanas.
Saddam Hussein presidiu hoje uma reunião em que estavam seus principais assessores militares e governamentais, afirmou a TV estatal do Iraque.
De acordo com a TV, participaram da reunião o filho mais novo de Saddam, Qusay, que dirige a Guarda Republicana, corpo de elite do Exército iraquiano, o vice-presidente, Taha Yassin Ramadan, e o vice-premiê, Tarek Aziz.
Bagdá é alvo de bombardeios norte-americanos desde o início da guerra no Iraque, na quarta-feira (19), às 23h35 (horário de Brasília). Desde então, os EUA procuram determinar se Saddam sobreviveu aos ataques aéreos.
Na segunda-feira (24), Saddam disse em um discurso na TV difundido que a "vitória está perto".
A resistência iraquiana aos ataques das forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos tem surpreendido. Para a imprensa norte-americana, as tropas do presidente Saddam Hussein aprenderam muito com guerras passadas.
Segundo o "The Washington Post", os militares norte-americanos estão "impressionados com a adaptação das táticas iraquianas e sua vontade de combater, fatores que parecem ter sido subestimados por alguns no Pentágono em relação à performance do Iraque há doze anos".
As forças da coalizão acreditavam que o Exército iraquiano desmoronaria como um castelo de cartas como ocorreu na guerra do Golfo em 1991, quando milhares de soldados se renderam sem combater. Acreditava-se que a única dificuldade seria a Guarda Republicana leal a Saddam.
A Guarda Republicana constitui a primeira linha de defesa do presidente Saddam Hussein contra o iminente cerco ocidental à capital do Iraque. Comandada por Qusay, filho caçula de Saddam, a guarda tem entre 60 e 80 mil homens em seis divisões. A maioria dos soldados é de minoria sunita, à qual também pertence Saddam.
Essa força foi criada por um antecessor de Saddam para garantir proteção ao presidente e ficou famosa por seu empenho na guerra contra o Irã (1980-88). Alguns analistas dizem que se trata de um contingente profundamente leal ao Iraque, embora não se saiba até que ponto tal lealdade se estende a Saddam.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Partidários de Saddam prometem causar danos aos inimigos
da Folha OnlineO presidente iraquiano, Saddam Hussein, se reuniu hoje com os dirigentes de seu partido, o Baath, que se comprometeram a causar "o maior dano possível contra os inimigos", afirmou a TV estatal iraquiana.
Segundo a TV, os participantes da reunião adotaram o compromisso de "causar o máximo de perdas humanas e de danos materiais dos inimigos", em referência às forças anglo-americanas.
Saddam Hussein presidiu hoje uma reunião em que estavam seus principais assessores militares e governamentais, afirmou a TV estatal do Iraque.
De acordo com a TV, participaram da reunião o filho mais novo de Saddam, Qusay, que dirige a Guarda Republicana, corpo de elite do Exército iraquiano, o vice-presidente, Taha Yassin Ramadan, e o vice-premiê, Tarek Aziz.
Bagdá é alvo de bombardeios norte-americanos desde o início da guerra no Iraque, na quarta-feira (19), às 23h35 (horário de Brasília). Desde então, os EUA procuram determinar se Saddam sobreviveu aos ataques aéreos.
Na segunda-feira (24), Saddam disse em um discurso na TV difundido que a "vitória está perto".
A resistência iraquiana aos ataques das forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos tem surpreendido. Para a imprensa norte-americana, as tropas do presidente Saddam Hussein aprenderam muito com guerras passadas.
Segundo o "The Washington Post", os militares norte-americanos estão "impressionados com a adaptação das táticas iraquianas e sua vontade de combater, fatores que parecem ter sido subestimados por alguns no Pentágono em relação à performance do Iraque há doze anos".
As forças da coalizão acreditavam que o Exército iraquiano desmoronaria como um castelo de cartas como ocorreu na guerra do Golfo em 1991, quando milhares de soldados se renderam sem combater. Acreditava-se que a única dificuldade seria a Guarda Republicana leal a Saddam.
A Guarda Republicana constitui a primeira linha de defesa do presidente Saddam Hussein contra o iminente cerco ocidental à capital do Iraque. Comandada por Qusay, filho caçula de Saddam, a guarda tem entre 60 e 80 mil homens em seis divisões. A maioria dos soldados é de minoria sunita, à qual também pertence Saddam.
Essa força foi criada por um antecessor de Saddam para garantir proteção ao presidente e ficou famosa por seu empenho na guerra contra o Irã (1980-88). Alguns analistas dizem que se trata de um contingente profundamente leal ao Iraque, embora não se saiba até que ponto tal lealdade se estende a Saddam.
Com agências internacionais
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