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27/03/2003 - 15h59

Bagdá é "inconquistável", diz ministro iraquiano da Defesa

da France Presse, em Bagdá

O ministro iraquiano da Defesa, Sultán Hachem Ahmed, assegurou hoje que Bagdá é "inconquistável" embora tenha admitido que as primeiras unidades americanas estejam a 140 quilômetros da entrada da cidade.

Hoje, em reunião como o presidente iraquiano, Saddam Hussein, os dirigentes de seu partido, o Baath, se comprometeram a causar "o maior dano possível contra os inimigos". A informação foi dada pela TV estatal iraquiana.

De acordo com a TV, participaram da reunião o filho mais novo de Saddam, Qusay, que dirige a Guarda Republicana, corpo de elite do Exército iraquiano, o vice-presidente, Taha Yassin Ramadan, e o vice-premiê, Tarek Aziz.

Bagdá é alvo de bombardeios norte-americanos desde o início da guerra no Iraque, na quarta-feira (19), às 23h35 (horário de Brasília). Desde então, os EUA procuram saber se Saddam sobreviveu aos ataques aéreos.

Na segunda-feira (24), Saddam disse em um discurso na TV que a "vitória está perto".

A resistência iraquiana aos ataques das forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos tem surpreendido. Para a imprensa norte-americana, as tropas de Saddam aprenderam muito com guerras passadas.

As forças da coalizão acreditavam que o Exército iraquiano desmoronaria como ocorreu na guerra do Golfo em 1991, quando milhares de soldados se renderam sem combater. Acreditava-se que a única dificuldade seria a Guarda Republicana leal a Saddam.

A Guarda Republicana constitui a primeira linha de defesa de Saddam contra o iminente cerco ocidental à capital do Iraque. Comandada por Qusay, filho caçula de Saddam, a guarda tem entre 60 e 80 mil homens em seis divisões. A maioria dos soldados é de minoria sunita, à qual também pertence Saddam.

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