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28/03/2003
-
16h05
Entre 22 milhões e 24 milhões de pessoas no mundo ficarão desempregadas ou subempregadas devido à guerra no Iraque, segundo estatísticas preliminares da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgadas em sua sede central de Genebra, disseram hoje fontes da entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).
O cálculo da OIT deriva de dados fornecidos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e outras instituições.
A OIT alerta que, em diversos graus, todas as regiões do mundo serão atingidas pelos estragos da guerra em matéria de emprego, destacando que os países industrializados, que esperavam a criação de 2 milhões de empregos em 2003, perderão 300 mil por causa do conflito.
A OIT não dispõe ainda de indicações exatas do impacto da guerra no mercado de trabalho no conjunto dos países em desenvolvimento, antecipando entretanto que na África sumirão 4,5 milhões de empregos, particularmente na região subssaariana.
Por outro lado, por causa da guerra serão expulsos para seus países de origem cerca de 3 milhões de pessoas que trabalham como mão-de-obra imigrante, afirmou a OIT, que acrescentou que os países mais afetados serão Egito, Sudão, Índia, Bangladesh e Filipinas.
Segundo a OIT, contabilizando a alta do petróleo, causada pela guerra, e a queda das transferências de dinheiro dos emigrantes que trabalham no exterior e enviam dinheiro às suas famílias, o PIB dos países do Sudeste Asiático e da África cairá entre 6% e 10%.
Neste contexto, as previsões da OIT situam no transporte e no turismo as áreas onde as fontes de trabalho vão sofrer de maneira mais aguda os danos da guerra, destacando o caso do Egito, temendo-se uma perda de US$ 6 bilhões, 10% de seu PIB (produto interno bruto), pela conjugação dos dois fatores, e pela repatriação de seus trabalhadores emigrantes.
Quanto à situação do emprego no Iraque, a OIT não dispõe ainda de nenhum dado preciso, mas considera que as hostilidades vão ocasionar o deslocamento interno de 2 milhões de pessoas e 900 mil refugiados, calculando que cerca de 10 milhões de pessoas dependerão de uma urgente ajuda internacional.
Guerra no Iraque vai deixar até 24 milhões sem emprego, diz OIT
da France Presse, em Genebra (Suíça)Entre 22 milhões e 24 milhões de pessoas no mundo ficarão desempregadas ou subempregadas devido à guerra no Iraque, segundo estatísticas preliminares da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgadas em sua sede central de Genebra, disseram hoje fontes da entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).
O cálculo da OIT deriva de dados fornecidos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e outras instituições.
A OIT alerta que, em diversos graus, todas as regiões do mundo serão atingidas pelos estragos da guerra em matéria de emprego, destacando que os países industrializados, que esperavam a criação de 2 milhões de empregos em 2003, perderão 300 mil por causa do conflito.
A OIT não dispõe ainda de indicações exatas do impacto da guerra no mercado de trabalho no conjunto dos países em desenvolvimento, antecipando entretanto que na África sumirão 4,5 milhões de empregos, particularmente na região subssaariana.
Por outro lado, por causa da guerra serão expulsos para seus países de origem cerca de 3 milhões de pessoas que trabalham como mão-de-obra imigrante, afirmou a OIT, que acrescentou que os países mais afetados serão Egito, Sudão, Índia, Bangladesh e Filipinas.
Segundo a OIT, contabilizando a alta do petróleo, causada pela guerra, e a queda das transferências de dinheiro dos emigrantes que trabalham no exterior e enviam dinheiro às suas famílias, o PIB dos países do Sudeste Asiático e da África cairá entre 6% e 10%.
Neste contexto, as previsões da OIT situam no transporte e no turismo as áreas onde as fontes de trabalho vão sofrer de maneira mais aguda os danos da guerra, destacando o caso do Egito, temendo-se uma perda de US$ 6 bilhões, 10% de seu PIB (produto interno bruto), pela conjugação dos dois fatores, e pela repatriação de seus trabalhadores emigrantes.
Quanto à situação do emprego no Iraque, a OIT não dispõe ainda de nenhum dado preciso, mas considera que as hostilidades vão ocasionar o deslocamento interno de 2 milhões de pessoas e 900 mil refugiados, calculando que cerca de 10 milhões de pessoas dependerão de uma urgente ajuda internacional.
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