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30/03/2003 - 05h33

Coalizão intensifica ataque aéreo a Bagdá no 11º dia da guerra

da Folha Online

Bagdá foi vítima de fortes explosões hoje, após uma noite de ataques contínuos das forças anglo-americanas contra a capital iraquiana. Bombas e mísseis atingiram um palácio presidencial e um campo de treinamento das forças paramilitares de Saddam Hussein conhecidas como Fedayeen.

As sirenes soaram pela manhã, durante uma das mais pesadas ondas de ataques aéreos no 11º dia da guerra.

Não foram vistos aviões ou explosões no centro de Bagdá, mas um salvo de mais de dez explosões foi ouvido na direção da zona sul. O presidente dos EUA, George W. Bush, confirmou ontem que as forças lideradas pelos norte-americanos estão a 80 quilômetros da capital do Iraque.

Para tentar atrapalhar o lançamento de mísseis e bombas, os iraquianos atearam fogo a trincheiras cheias de óleo. As partes sul e leste da capital foram cobertas por fumaça negra.

Os ataques danificaram seriamente linhas telefônicas em Bagdá.

Palácio do filho de Saddam

Em Washington, militares norte-americanos comunicaram o bombardeio do principal campo de treinamento das forças iraquianas, Fedayeen, a leste de Bagdá. Um palácio presidencial, um complexo de inteligência e locais de lançamento de mísseis terra-ar também teriam sido alvejados.

Quatro explosões ensurdecedoras estremeceram o centro de Bagdá no início do domingo. Jornalistas disseram que o bombardeio atingiu um complexo dentro de um palácio presidencial usado por Qusay, poderoso filho de Saddam Hussein. O complexo já havia sido atingido por diversos mísseis em ataque nos primeiros dias da guerra.

Antes da meia-noite, cerca de dez explosões atingiram o centro da cidade. Outras 20 balançaram a periferia, principalmente a zona noroeste.

O Iraque confirma a morte de 62 pessoas e mais 49 feridos numa explosão em um mercado de Bagdá na sexta-feira. Autoridades do país acusam os EUA. Washington disse que está investigando o caso.

Avanço pelo sul

O canal de televisão árabe Al Jazeera informou que fortes explosões foram ouvidas nas proximidades de Basra, cidade ao sul do Iraque, por volta das 4h locais (22h de sábado em Brasília). Centenas de famílias, amedrontadas, deixaram a cidade nos últimos dias.

Um porta-voz do exército britânico disse ontem que as forças iraquianas ainda continuam no centro de Basra, cidade cercada em três pontos pelos britânicos. As forças britânicas, que lideram a ofensiva a Basra, atingiram alvos paramilitares na cidade e alegam ter derrubado a sede do Baath, partido de sustentação a Saddam Hussein.

Também no sul do país, forças dos Estados Unidos atacaram com disparos de morteiros e artilharia tropas iraquianas perto da cidade de Najaf.

O bombardeio aconteceu perto de uma ponte sobre o Rio Eufrates ao norte de Najaf, uma cidade santa xiita 160 km ao sul de Bagdá. O bombardeio continuou durante toda a noite, mas foi particularmente pesado entre 1h e 2h (19h e 20h de sábado, horário de Brasília). Os iraquianos reagiram com granadas e armas de fogo de baixo calibre.

Com agências internacionais

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