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30/03/2003
-
10h41
da Reuters
O Iraque disse neste domingo que mais de 4.000 árabes chegaram ao país e estavam prontos para se "martirizar" para impedir o avanço de tropas dos EUA no país. O porta-voz do Exército, Hazi al-Rawi, disse que "os mujahedin [guerreiros] chegam de todos os países árabes, sem exceção" e que estariam dispostos a morrer e serem enterrados no Iraque.
Segundo ele, todos os muçulmanos têm o dever religioso de ajudar o Iraque. Al-Rawi afirmou que os árabes buscavam o "martírio" no Iraque e que eles haviam "jurado não voltar a seus territórios. Eles até mesmo pediram que, após o martírio, fossem enterrados no Iraque".
Em Udairi (Kuait), um oficial americano que pediu para não ser identificado informou que um caminhão foi jogado contra um grupo de soldados que estavam enfileirados do lado de fora de uma barraca militar. Várias ambulâncias foram deslocadas para o local.
De acordo com o Exército dos Estados Unidos, entre 10 e 15 soldados foram feridos. A informação foi divulgada por meio de um comunicado, que diz que a causa do incidente estava sendo investigada.
Um homem que trabalha no acampamento em Udairi disse ter escutado relatos de que o agressor e um cúmplice foram feridos com tiros disparados pelos soldados e levados em uma ambulância.
Ele disse também que imigrantes egípcios que trabalhavam nas redondezas foram obrigados a deitar no chão e passaram por interrogatório. A base teria sido isolada pelas forças dos EUA.
A base no Kuait é importante posto para os EUA e o Reino Unido na ação militar contra o Iraque.
Atentado
Ontem, um atentado com carro-bomba na cidade de Najaf (centro do Iraque) deixou quatro soldados americanos mortos. Um homem em um táxi parou próximo a uma rodovia perto de um posto de controle do Exército dos EUA (a cerca de 150 km ao sul de Bagdá) e acenou. Os soldados se aproximaram do carro e ele explodiu.
De acordo com a TV estatal iraquiana e com o porta-voz Al-Rawi, 11 soldados americanos morreram no atentado. Os EUA confirmam quatro mortes.
Pouco depois do ataque, o ditador Saddam Hussein anunciou, por meio da TV estatal, a condecoração com duas medalhas póstumas para o autor do atentado, identificado como Ali Hammadi al-Namani, oficial do Exército iraquiano.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Iraque diz ter 4.000 "mártires"; caminhão atropela americanos
da Folha Onlineda Reuters
O Iraque disse neste domingo que mais de 4.000 árabes chegaram ao país e estavam prontos para se "martirizar" para impedir o avanço de tropas dos EUA no país. O porta-voz do Exército, Hazi al-Rawi, disse que "os mujahedin [guerreiros] chegam de todos os países árabes, sem exceção" e que estariam dispostos a morrer e serem enterrados no Iraque.
Segundo ele, todos os muçulmanos têm o dever religioso de ajudar o Iraque. Al-Rawi afirmou que os árabes buscavam o "martírio" no Iraque e que eles haviam "jurado não voltar a seus territórios. Eles até mesmo pediram que, após o martírio, fossem enterrados no Iraque".
Em Udairi (Kuait), um oficial americano que pediu para não ser identificado informou que um caminhão foi jogado contra um grupo de soldados que estavam enfileirados do lado de fora de uma barraca militar. Várias ambulâncias foram deslocadas para o local.
De acordo com o Exército dos Estados Unidos, entre 10 e 15 soldados foram feridos. A informação foi divulgada por meio de um comunicado, que diz que a causa do incidente estava sendo investigada.
Um homem que trabalha no acampamento em Udairi disse ter escutado relatos de que o agressor e um cúmplice foram feridos com tiros disparados pelos soldados e levados em uma ambulância.
Ele disse também que imigrantes egípcios que trabalhavam nas redondezas foram obrigados a deitar no chão e passaram por interrogatório. A base teria sido isolada pelas forças dos EUA.
A base no Kuait é importante posto para os EUA e o Reino Unido na ação militar contra o Iraque.
Atentado
Ontem, um atentado com carro-bomba na cidade de Najaf (centro do Iraque) deixou quatro soldados americanos mortos. Um homem em um táxi parou próximo a uma rodovia perto de um posto de controle do Exército dos EUA (a cerca de 150 km ao sul de Bagdá) e acenou. Os soldados se aproximaram do carro e ele explodiu.
De acordo com a TV estatal iraquiana e com o porta-voz Al-Rawi, 11 soldados americanos morreram no atentado. Os EUA confirmam quatro mortes.
Pouco depois do ataque, o ditador Saddam Hussein anunciou, por meio da TV estatal, a condecoração com duas medalhas póstumas para o autor do atentado, identificado como Ali Hammadi al-Namani, oficial do Exército iraquiano.
Com agências internacionais
Especial
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