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03/04/2003
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10h16
O papa João Paulo 2º dedicará a Via Crucis da Sexta-Feira Santa, no próximo dia 18 de abril, que será celebrada no Coliseu de Roma, à guerra no Iraque e em particular às vítimas do conflito, afirmou hoje o Vaticano.
"O papa tentou evitar o conflito com sua voz livre e forte [...] e através de numerosas iniciativas diplomáticas. Desafortunadamente, seu angustiado pedido não foi escutado. No dia 20 de março, a guerra, com todas as suas devastações, começou", afirmou o arcebispo Piero Marini, mestre de cerimônias pontifícias.
O papa decidiu que sejam lidos durante as estações da Via Crucis os textos escritos por ele em 1976 e lidos quando era cardeal ante o papa Paulo 6º durante a Quaresma daquele ano.
As meditações se referiam à guerra no Líbano, que causava então temores no mundo.
"Se temia por um conflito espantoso", afirmou Marini.
"As meditações de 1976 conservam todo o seu valor e são tragicamente atuais. A terra se transformou em um cemitério. Há tantos homens como sepulcros. Um enorme planeta de túmulos", disse.
"Os túmulos que se abriram pelo conflito no Iraque não poderão matar a esperança nem impedir a vitória de Cristo sobre a morte."
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Papa dedicará Via Crucis a vítimas da guerra no Iraque
da Folha OnlineO papa João Paulo 2º dedicará a Via Crucis da Sexta-Feira Santa, no próximo dia 18 de abril, que será celebrada no Coliseu de Roma, à guerra no Iraque e em particular às vítimas do conflito, afirmou hoje o Vaticano.
"O papa tentou evitar o conflito com sua voz livre e forte [...] e através de numerosas iniciativas diplomáticas. Desafortunadamente, seu angustiado pedido não foi escutado. No dia 20 de março, a guerra, com todas as suas devastações, começou", afirmou o arcebispo Piero Marini, mestre de cerimônias pontifícias.
O papa decidiu que sejam lidos durante as estações da Via Crucis os textos escritos por ele em 1976 e lidos quando era cardeal ante o papa Paulo 6º durante a Quaresma daquele ano.
As meditações se referiam à guerra no Líbano, que causava então temores no mundo.
"Se temia por um conflito espantoso", afirmou Marini.
"As meditações de 1976 conservam todo o seu valor e são tragicamente atuais. A terra se transformou em um cemitério. Há tantos homens como sepulcros. Um enorme planeta de túmulos", disse.
"Os túmulos que se abriram pelo conflito no Iraque não poderão matar a esperança nem impedir a vitória de Cristo sobre a morte."
Com agências internacionais
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