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05/04/2003
-
00h49
O polêmico clérigo muçulmano radical Abu Hamza Al Masri, conhecido por seus sermões contra Estados Unidos e Reino Unido, vai perder a nacionalidade britânica e será expulso do país, afirma a imprensa londrina hoje.
Segundo os jornais "The Sun" e "Daily Mail", o ministro do Interior, David Blunkett, assinou ontem uma ordem de expulsão contra o clérigo de origem egípcia.
O porta-voz de Abu Hamza, 44, desmentiu o recebimento de qualquer ordem neste sentido.
A decisão do Ministério do Interior ocorre após a entrada em vigor, na terça-feira passada (1), da nova legislação que autoriza o governo a retirar a nacionalidade britânica de qualquer pessoa que represente ameaça aos interesses do país.
Abu Hamza, que obteve a nacionalidade britânica após casar com uma inglesa, em 1981, teria dez dias para recorrer da decisão, segundo os jornais.
O Ministério do Interior não confirmou ou desmentiu tais informações.
Abu Hamza foi destituído em 4 de fevereiro passado de suas funções na mesquita de Finsbury Park (norte de Londres), por "fazer declarações políticas deslocadas".
Em sua pregação de ontem, diante da mesquita de Finsbury Park, Abu Hamza criticou a invasão do Iraque e chamou o presidente George W. Bush de "Genghis Kan [conquistador mongol do século 13] deste século". O premiê britânico Tony Blair foi qualificado de "criada" do presidente norte-americano.
Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, o clérigo já havia causado escândalo ao chamar Osama bin Laden de "homem de bem" e qualificar os terroristas de "mártires".
Abu Hamza, filho de um oficial do Exército egípcio, chegou a Londres em 1979, mas lutou três anos e meio contra a ocupação soviética no Afeganistão a partir de 1989, perdendo as duas mãos e um olho na explosão de uma mina no território afegão.
Clérigo muçulmano radical Abu Hamza será expulso do Reino Unido
da France Presse, em londresO polêmico clérigo muçulmano radical Abu Hamza Al Masri, conhecido por seus sermões contra Estados Unidos e Reino Unido, vai perder a nacionalidade britânica e será expulso do país, afirma a imprensa londrina hoje.
Segundo os jornais "The Sun" e "Daily Mail", o ministro do Interior, David Blunkett, assinou ontem uma ordem de expulsão contra o clérigo de origem egípcia.
O porta-voz de Abu Hamza, 44, desmentiu o recebimento de qualquer ordem neste sentido.
A decisão do Ministério do Interior ocorre após a entrada em vigor, na terça-feira passada (1), da nova legislação que autoriza o governo a retirar a nacionalidade britânica de qualquer pessoa que represente ameaça aos interesses do país.
Abu Hamza, que obteve a nacionalidade britânica após casar com uma inglesa, em 1981, teria dez dias para recorrer da decisão, segundo os jornais.
O Ministério do Interior não confirmou ou desmentiu tais informações.
Abu Hamza foi destituído em 4 de fevereiro passado de suas funções na mesquita de Finsbury Park (norte de Londres), por "fazer declarações políticas deslocadas".
Em sua pregação de ontem, diante da mesquita de Finsbury Park, Abu Hamza criticou a invasão do Iraque e chamou o presidente George W. Bush de "Genghis Kan [conquistador mongol do século 13] deste século". O premiê britânico Tony Blair foi qualificado de "criada" do presidente norte-americano.
Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, o clérigo já havia causado escândalo ao chamar Osama bin Laden de "homem de bem" e qualificar os terroristas de "mártires".
Abu Hamza, filho de um oficial do Exército egípcio, chegou a Londres em 1979, mas lutou três anos e meio contra a ocupação soviética no Afeganistão a partir de 1989, perdendo as duas mãos e um olho na explosão de uma mina no território afegão.
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