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03/08/2000
-
16h16
da AP
em Santiago (Chile)
O governo chileno declarou nesta quinta-feira (3) que uma decisão do Supremo que suspenda a imunidade parlamentar do ex-ditador Augusto Pinochet, permitindo que seja julgado, não afetará a busca aos desaparecidos porque o compromisso dos militares nesse sentido não é conjuntural.
A Suprema Corte ainda mantém sigilo sobre a decisão de terça-feira que, segundo diversas versões da imprensa, de advogados da acusação e de fontes ligadas à Fundação Augusto Pinochet, foi desfavorável ao ex-general.
Dois advogados que defenderam a suspensão da imunidade de Pinochet, aprovada pela Corte de Apelações por 13 votos contra nove, disseram que suas fontes são "de absoluta confiança" e indicam que o ex-ditador já perdeu a imunidade de senador vitalício.
Uma decisão contrária a Pinochet, que praticamente o levaria ao banco dos réus pelo sequestro de presos políticos em 1973, implicaria no silêncio dos militares reformados que sabem o destino de mais de mil desaparecidos, evitando hipotéticas consequências judiciais desfavoráveis.
"Aqui existe um compromisso das Forças Armadas que vai além da conjuntura de uma decisão", salientou nesta quinta-feira (3) o porta-voz governamental, ministro Claudio Huepe.
O ministro lembrou que a cúpula militar se comprometeu no último dia 13 de junho com o presidente Ricardo Lagos a recolher informações sobre os desaparecidos entre suas fileiras, inclusive militares da reserva.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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Governo chileno afirma que busca aos desaparecidos continuará
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O governo chileno declarou nesta quinta-feira (3) que uma decisão do Supremo que suspenda a imunidade parlamentar do ex-ditador Augusto Pinochet, permitindo que seja julgado, não afetará a busca aos desaparecidos porque o compromisso dos militares nesse sentido não é conjuntural.
A Suprema Corte ainda mantém sigilo sobre a decisão de terça-feira que, segundo diversas versões da imprensa, de advogados da acusação e de fontes ligadas à Fundação Augusto Pinochet, foi desfavorável ao ex-general.
Dois advogados que defenderam a suspensão da imunidade de Pinochet, aprovada pela Corte de Apelações por 13 votos contra nove, disseram que suas fontes são "de absoluta confiança" e indicam que o ex-ditador já perdeu a imunidade de senador vitalício.
Uma decisão contrária a Pinochet, que praticamente o levaria ao banco dos réus pelo sequestro de presos políticos em 1973, implicaria no silêncio dos militares reformados que sabem o destino de mais de mil desaparecidos, evitando hipotéticas consequências judiciais desfavoráveis.
"Aqui existe um compromisso das Forças Armadas que vai além da conjuntura de uma decisão", salientou nesta quinta-feira (3) o porta-voz governamental, ministro Claudio Huepe.
O ministro lembrou que a cúpula militar se comprometeu no último dia 13 de junho com o presidente Ricardo Lagos a recolher informações sobre os desaparecidos entre suas fileiras, inclusive militares da reserva.
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