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18/04/2003
-
19h23
Os Estados Unidos enviarão um grupo formado por militares e cientistas civis ao Iraque para tentar descobrir armas de destruição em massa e capturar os ex-líderes do regime, incluindo Saddam Hussein.
As buscas em um território de 440 mil km² expõe a credibilidade de Washington aos olhos da comunidade internacional, em geral oposta à guerra contra o Iraque.
O serviço de informação militar, a CIA (inteligência dos EUA) e o FBI (polícia federal americana) estão empenhados na tarefa, enquanto que uma equipe de mil técnicos americanos trabalham no local.
Segundo um dirigente do Pentágono, que pediu para não ter o nome divulgado, essas operações levam tempo.
A equipe foi especialmente constituída para a busca ao arsenal de armas de destruição em massa com existência denunciada por Washington para justificar a guerra contra o Iraque.
"Não se trata de uma simples busca do tesouro durante a qual se corre em todas as direções esperando encontrar alguma coisa", afirmou ontem o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld. "O que vai acontecer é que vamos descobrir pessoas que nos dirão onde poderemos encontrar essas armas."
Armas proibidas
Ao recordar que os inspetores de desarmamento das Nações Unidas não encontraram nenhum armamento proibido, Rumsfeld admitiu a possibilidade de as forças americanas não obterem resultados.
No dia 5 de fevereiro, diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário de Estado americano, Colin Powell, apresentou documentação revelando supostas armas de destruição em massa iraquianas. Elas estariam em laboratórios móveis, e seriam mísseis com ogivas químicas e quantidades elevadas de gás.
"Eu não estou preocupado. Vão encontrá-las. Estou razoavelmente convencido", assegurou Powell à rádio pública PBS ontem. "Há milhares de lugares que deverão ser examinados, assim como centenas e centenas de pessoas que têm conhecimentos na matéria e que teremos de interrogar."
No dia 9 de abril, três dias antes de serem achadas caixas suspeitas, Rumsfeld reconheceu que as armas de destruição em massa ainda não foram encontradas.
Semana passada, funcionários americanos anunciaram que descobriram 278 ogivas de artilharia que continham agentes químicos. Horas depois, informou-se que as 278 ogivas não eram mais que cinco caixas e que os oficiais haviam se equivocado.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
EUA enviam grupo para o Iraque para encontrar armas proibidas
da France PresseOs Estados Unidos enviarão um grupo formado por militares e cientistas civis ao Iraque para tentar descobrir armas de destruição em massa e capturar os ex-líderes do regime, incluindo Saddam Hussein.
As buscas em um território de 440 mil km² expõe a credibilidade de Washington aos olhos da comunidade internacional, em geral oposta à guerra contra o Iraque.
O serviço de informação militar, a CIA (inteligência dos EUA) e o FBI (polícia federal americana) estão empenhados na tarefa, enquanto que uma equipe de mil técnicos americanos trabalham no local.
Segundo um dirigente do Pentágono, que pediu para não ter o nome divulgado, essas operações levam tempo.
A equipe foi especialmente constituída para a busca ao arsenal de armas de destruição em massa com existência denunciada por Washington para justificar a guerra contra o Iraque.
"Não se trata de uma simples busca do tesouro durante a qual se corre em todas as direções esperando encontrar alguma coisa", afirmou ontem o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld. "O que vai acontecer é que vamos descobrir pessoas que nos dirão onde poderemos encontrar essas armas."
Armas proibidas
Ao recordar que os inspetores de desarmamento das Nações Unidas não encontraram nenhum armamento proibido, Rumsfeld admitiu a possibilidade de as forças americanas não obterem resultados.
No dia 5 de fevereiro, diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário de Estado americano, Colin Powell, apresentou documentação revelando supostas armas de destruição em massa iraquianas. Elas estariam em laboratórios móveis, e seriam mísseis com ogivas químicas e quantidades elevadas de gás.
"Eu não estou preocupado. Vão encontrá-las. Estou razoavelmente convencido", assegurou Powell à rádio pública PBS ontem. "Há milhares de lugares que deverão ser examinados, assim como centenas e centenas de pessoas que têm conhecimentos na matéria e que teremos de interrogar."
No dia 9 de abril, três dias antes de serem achadas caixas suspeitas, Rumsfeld reconheceu que as armas de destruição em massa ainda não foram encontradas.
Semana passada, funcionários americanos anunciaram que descobriram 278 ogivas de artilharia que continham agentes químicos. Horas depois, informou-se que as 278 ogivas não eram mais que cinco caixas e que os oficiais haviam se equivocado.
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