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04/08/2000 - 12h54

Rainha-mãe ganha selo e estampa em nota de 20 libras de presente

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da Reuters
em Londres (Reino Unido)

Os ardorosos admiradores da realeza britânica preparavam-se para cantar um "Parabéns a você" especial para a rainha-mãe, que completou cem anos nesta sexta-feira (4).

Fãs da centenária rainha passaram a noite reunidos no caminho que leva ao Palácio de Buckingham, onde ela receberia as saudações de um balcão. Sua aparição no balcão, ao lado da família real, seria saudada por uma salva de 41 canhões.

A sempre ativa matriarca, favorita dos súditos ingleses apesar de todas as provações que atingiram a Casa de Windsor nos últimos tempos, seria acompanhada por seu neto, o príncipe Charles, no passeio feito na carruagem aberta até o palácio.

Sua filha, a rainha Elizabeth 2ª, divulgou uma lista especial de pessoas que serão agraciadas com títulos de nobreza, incluindo, entre outros, os organizadores do "Desfile do Povo" do mês passado, que homenageou a avó favorita do Reino Unido.

Seguindo a tradição dos centenários, a rainha enviaria à sua mãe um cartão de aniversário especial que seria entregue pelo carteiro do Palácio de Buckingham.

Sacos inteiros de cartões de aniversário já chegaram à residência da rainha-mãe, em Clarence House, vindos de todo o mundo.

Selos especiais serão impressos em sua honra, e o Banco Real da Escócia imprimiu 2 milhões de notas de 20 libras produzidas especialmente para a ocasião.

Os tablóides britânicos, obcecados com a realeza, produziram edições especiais de aniversário. O "The Sun" chegou ao ponto de brindar seus leitores com vales para um gim e tônica gratuito, o drinque predileto da rainha-mãe.

Os festejos marcam o ponto culminante de semanas de homenagens à matriarca, que superou a crise da abdicação real, em 1936, e o bombardeio alemão do Palácio de Buckingham, na 2ª Guerra Mundial. Mas as maiores mágoas foram causadas com os escândalos, divórcios e casos extraconjugais nos quais seus netos se envolveram.

A Casa de Windsor foi acusada de indiferença e falta de sensibilidade em 1997, quando morreu Diana, a "princesa do povo", num acidente de carro em Paris.

A rainha-mãe que, sob seu exterior doce, sempre manteve postura de firmeza inabalável, manteve-se determinada a preservar a mística da monarquia, tanto assim que a última vez em que concedeu uma entrevista foi em 1923.

Refletindo sobre seu significado para a monarquia britânica, a editora da revista "Majesty", Ingrid Seward, disse: "Ela representa algo imutável num mundo em transformação. Desde que as pessoas se recordam, ela sempre esteve aqui, representando as glórias de uma época que ficou no passado".

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