Publicidade
Publicidade
22/04/2003
-
14h42
A França propôs hoje a suspensão imediata de algumas das sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Iraque.
A proposta, defendida pelo embaixador francês na ONU, Jean-Marc de La Sabliere, valeria para as medidas que atingem os civis iraquianos.
As sanções contra o Iraque, válidas desde 1990, incluem um embargo aéreo, a proibição à venda de armas e a outras operações comerciais e também punições no campo diplomático.
Condição
Sabliere defendeu também que o fim das medidas que se referem ao setor militar seja vinculado à comprovação de que o Iraque foi desarmado.
Mais tarde, o ministro das Relações Exteriores francês, Dominique De Villepin, confirmou que a França está pronta para apoiar a suspensão das sanções ao Iraque.
"Acreditamos, é claro que guardando respeito à legalidade internacional, que deveríamos tentar o mais rápido possível suspender essas sanções", disse Villepin a repórteres em Ancara (Turquia) após conversas com o ministro turco das Relações Exteriores, Abdullah Gul.
"Petróleo por Comida"
As sanções comerciais foram relaxadas em 1996, quando foi adotado o programa de troca de petróleo iraquiano por produtos de primeira necessidade ("Petróleo por Comida").
A proposta francesa foi feita em reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York. O país liderou a resistência no organismo contra o ataque liderado pelos americanos contra o Iraque.
Na entrada do encontro, o embaixador russo, Sergei Lavrov, disse que só os inspetores da ONU têm autoridade legal para decidir se o Iraque tem ou não armas de destruição em massa, do que depende o fim das sanções.
Mas os Estados Unidos, que já defenderam o fim das punições ao Iraque após a derrocada do regime de Saddam Hussein, se mostram relutantes em acatar a volta dos inspetores de armas da ONU ao país.
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
França propõe fim de sanções que atingem civis iraquianos
da Folha OnlineA França propôs hoje a suspensão imediata de algumas das sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Iraque.
A proposta, defendida pelo embaixador francês na ONU, Jean-Marc de La Sabliere, valeria para as medidas que atingem os civis iraquianos.
As sanções contra o Iraque, válidas desde 1990, incluem um embargo aéreo, a proibição à venda de armas e a outras operações comerciais e também punições no campo diplomático.
Condição
Sabliere defendeu também que o fim das medidas que se referem ao setor militar seja vinculado à comprovação de que o Iraque foi desarmado.
Mais tarde, o ministro das Relações Exteriores francês, Dominique De Villepin, confirmou que a França está pronta para apoiar a suspensão das sanções ao Iraque.
"Acreditamos, é claro que guardando respeito à legalidade internacional, que deveríamos tentar o mais rápido possível suspender essas sanções", disse Villepin a repórteres em Ancara (Turquia) após conversas com o ministro turco das Relações Exteriores, Abdullah Gul.
"Petróleo por Comida"
As sanções comerciais foram relaxadas em 1996, quando foi adotado o programa de troca de petróleo iraquiano por produtos de primeira necessidade ("Petróleo por Comida").
A proposta francesa foi feita em reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York. O país liderou a resistência no organismo contra o ataque liderado pelos americanos contra o Iraque.
Na entrada do encontro, o embaixador russo, Sergei Lavrov, disse que só os inspetores da ONU têm autoridade legal para decidir se o Iraque tem ou não armas de destruição em massa, do que depende o fim das sanções.
Mas os Estados Unidos, que já defenderam o fim das punições ao Iraque após a derrocada do regime de Saddam Hussein, se mostram relutantes em acatar a volta dos inspetores de armas da ONU ao país.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice