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25/04/2003 - 12h45

EUA e Japão querem impedir que Coréia do Norte tenha arma nuclear

da France Presse, em Tóquio

O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, e o chefe da diplomacia japonesa, Yoriko Kawaguchi, comprometeram-se hoje a trabalhar para que a Coréia do Norte não possua armas nucleares, disse Ministério das Relações Exteriores do Japão.

Powell e Kawaguchi reafirmaram sua posição sobre esse ponto durante uma conversa telefônica hoje, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Japão, em um comunicado.

"Não toleraremos a posse de armas nucleares por parte da Coréia do Norte, como já repetiu a China", disse Powell a Kawaguchi, segundo o comunicado.

"Não nos submeteremos às ameaças da Coréia do Norte", afirmou.

Segundo o comunicado, Kawaguchi declarou que o Japão "jamais aprovará a posse de armas nucleares por parte da Coréia do Norte".

Solução

Os Estados Unidos e a Coréia do Norte manifestaram sua "vontade de buscar uma solução pacífica" para a crise nuclear norte-coreana durante suas negociações em Pequim, disse hoje o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, ao premiê francês, Jean-Pierre Raffarin, referindo-se aos resultados das negociações.

"Cada parte demonstrou sua vontade de buscar soluções pacíficas, e a idéia de um recurso à força não foi citada", segundo um comunicado do encontro entre Wen e Raffarin, apresentado pela equipe que acompanha o primeiro-ministro francês.

"Este é um ponto importante, já que alguns perguntavam durante a guerra no Iraque se não haveria um conflito com a Coréia do Norte", afirmou.

Negociações

As negociações entre Estados Unidos, Coréia do Norte e China sobre a questão nuclear norte-coreana terminaram ontem.

A reunião em Pequim marca a retomada do diálogo entre autoridades americanas e norte-coreanas seis meses depois do início da crise nuclear.

Em outubro passado, os Estados Unidos acusaram a Coréia do Norte de retomar um programa nuclear secreto e suspenderam seus envios de petróleo a Pyongyang. Como resposta, Pyongyang reativou um reator que produz plutônio e que poderia servir para a fabricação de uma bomba nuclear e abandonou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
 

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