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04/08/2000
-
21h14
da AP
em Paris (França)
Os funcionários da Air France pediram nesta sexta-feira (4) à empresa que faça um vôo de prova do Concorde para demonstrar as boas condições desse tipo de avião supersônico, depois do acidente que deixou 113 mortos, nos arredores de Paris.
Gilles Belliard, porta-voz do Sindicato Nacional de Mecânicos da Aviação Civil, disse que o vôo de prova demonstraria que não há necessidade de suspender os vôos do Concorde. Tanto os mecânicos como outros profissionais da Air France se ofereceram como voluntários para fazer tal vôo.
O Ministério dos Transportes francês proibiu todos os vôos de Concorde da Air France depois do acidente de 25 de julho, mas Belliard disse que a proibição não tem sentido.
O pedido de um vôo de prova foi feito em carta ao presidente da Air France, Jean-Cyril Spinetta, disse Belliard. Nenhum representante da empresa aérea fez comentários sobre a proposta.
"Não há razão para que a British Airways continue usando o Concorde e nós não", disse Belliard.
O Departamento de Acidente e Investigações do Ministério dos Transportes, que investiga as causas do acidente com o Concorde, disse que espera apresentar seu relatório preliminar no fim do mês.
Até agora, os investigadores disseram que as chamas no lado esquerdo do supersônico foram causadas por um vazamento de combustível. Pelo menos um pneu estourou, dois motores falharam e o comandante não conseguiu recolher o trem de aterrissagem. Contudo, a sequência exata dos problemas ainda requer mais investigações.
Nesta sexta-feira o jornal francês "Le Figaro" disse que a suspensão dos vôos do Concorde não causou grandes prejuízos à Air France, já que a operação do Concorde representa apenas 1% ou 2% dos lucros da empresa.
Clique aqui para ler página especial sobre o acidente.
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Funcionários da Air France pedem vôo de prova do Concorde
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Os funcionários da Air France pediram nesta sexta-feira (4) à empresa que faça um vôo de prova do Concorde para demonstrar as boas condições desse tipo de avião supersônico, depois do acidente que deixou 113 mortos, nos arredores de Paris.
Gilles Belliard, porta-voz do Sindicato Nacional de Mecânicos da Aviação Civil, disse que o vôo de prova demonstraria que não há necessidade de suspender os vôos do Concorde. Tanto os mecânicos como outros profissionais da Air France se ofereceram como voluntários para fazer tal vôo.
O Ministério dos Transportes francês proibiu todos os vôos de Concorde da Air France depois do acidente de 25 de julho, mas Belliard disse que a proibição não tem sentido.
O pedido de um vôo de prova foi feito em carta ao presidente da Air France, Jean-Cyril Spinetta, disse Belliard. Nenhum representante da empresa aérea fez comentários sobre a proposta.
"Não há razão para que a British Airways continue usando o Concorde e nós não", disse Belliard.
O Departamento de Acidente e Investigações do Ministério dos Transportes, que investiga as causas do acidente com o Concorde, disse que espera apresentar seu relatório preliminar no fim do mês.
Até agora, os investigadores disseram que as chamas no lado esquerdo do supersônico foram causadas por um vazamento de combustível. Pelo menos um pneu estourou, dois motores falharam e o comandante não conseguiu recolher o trem de aterrissagem. Contudo, a sequência exata dos problemas ainda requer mais investigações.
Nesta sexta-feira o jornal francês "Le Figaro" disse que a suspensão dos vôos do Concorde não causou grandes prejuízos à Air France, já que a operação do Concorde representa apenas 1% ou 2% dos lucros da empresa.
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