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Comitê eleitoral descarta denúncias de fraude nas eleições no Equador
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da Efe, em Quito
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Omar Simon, disse neste sábado que as eleições gerais de 26 de abril não serão repetidas, como pede a oposição, e rejeitou as acusações de fraude. O pleito reelegeu o atual presidente do Equador, Rafael Correa.
Simon criticou a forma violenta como vários dirigentes do opositor Partido Social Cristão (PSC) entraram neste sábado nos escritórios de uma empresa que fazia um trabalho de controle da apuração na cidade litorânea de Guayaquil, sudoeste.
Os opositores denunciaram que nesse lugar estaria sendo feita "uma apuração paralela" para favorecer o governo, mas Simon negou a acusação e lembrou que no local funciona um centro de informática administrado por uma empresa privada contratada pelo CNE para verificar a qualidade das votações e a apuração.
A existência desse centro "foi de conhecimento público" e inclusive os detalhes do funcionamento e os objetivos dele foram informados aos dirigentes dos grupos opositores, incluindo o chefe do PSC, Pascual del Cioppo, defendeu Simon.
O presidente do CNE também respondeu às denúncias do chefe da Comissão Legislativa (Parlamento), o governista Fernando Cordero, que denunciou um suposto roubo de votos de seu partido, Aliança País, na eleição de integrantes da Assembleia Nacional.
Por outro lado, Simon descartou a sugestão de vários candidatos derrotados de repetir as eleições diante da saraivada de denúncias de supostas irregularidades.
Se um candidato perde as eleições e não concorda com isso, não pode solicitar que "voltemos a fazer as eleições, para ver se pode ganhá-las (...) Isto é inadmissível e me parece que é preciso ter cautela com isso", ressaltou.
Essa declaração respondia às reivindicações do ex-candidato presidencial Lúcio Gutiérrez, um dos líderes da oposição, que não aceita a reeleição de Correa.
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