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10/05/2009 - 08h58

Combates entre milícias deixam dez mortos e 30 feridos na Somália

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da Folha Online

Ao menos dez pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas neste domingo, em Mogadíscio, capital da Somália, nos combates entre milícias islâmicas fiéis ao governo do presidente Sharif Sheikh Ahmed e outras aliadas do grupo radical Al Shabaab, informou a emissora local Rádio Shabelle.

Os confrontos começaram na quinta-feira passada (7) e deixaram, desde então, 20 mortos --a maioria civis.

Os combates deste domingo começaram quando o veículo de um membro de Parlamento da Somália, leal ao presidente Ahmed, foi atacado ao passar perto de uma delegacia de polícia. O ataque deixou dois mortos e três feridos.

O ataque ao membro do Parlamento desencadeou fortes combates entre os dois lados, concentrados no distrito de Wardhigley. Segundo testemunhas citadas pela Rádio Shabelle, um morteiro matou quatro membros de uma mesma família.

Um dos operadores das ambulâncias que foram ao local informou à Rádio Shabelle que mais de 30 civis tiveram que ser levados a hospitais da região.

O presidente da Somália é o líder do grupo islâmico moderado Aliança para a Relibertação da Somália (ARS) e foi eleito dirigente do país pelo Parlamento somali, reunido no vizinho Djibuti, em 31 de janeiro.

Alguns grupos armados fundamentalistas islâmicos radicais, entre eles o Al Shabaab, que ocupa grande parte do território somali e que os EUA relacionam à rede terrorista Al Qaeda, não aceitam o novo governo e asseguraram que continuarão sua luta contra ele até derrubá-lo.

Os moradores da região fogem dos confrontos. Ali Mohamed, 20, afirmou ter perdido a esperança para seu país. "O futuro é terrível", disse.

A Somália, país pobre da África, vive clima de guerra civil desde 1991, com a queda do ditador Mohamed Siad Barre. Desde então, grupos rivais se atacam e clamam o poder.

Com Efe e Associated Press

 

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