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Novo presidente da África do Sul anuncia governo com mudanças
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da Efe, em Johanesburgo
O novo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, anunciou hoje que realizará uma mudança na estrutura do governo, com a criação da Comissão de Planejamento Nacional, e revelou os nomes dos 34 ministros que farão parte de seu gabinete, informou hoje a imprensa local.
Segundo a agência de notícias Sapa, o até então ministro das Finanças, Trevor Manuel, que tem a confiança e a admiração de grande maioria dos políticos do país, ficará à frente da Comissão, que se responsabilizará pelos planos estratégicos da África do Sul e diante do qual os ministérios terão que responder.
"Também criamos uma competência que supervisionará e avaliará as atuações do Governo nos três campos (Executivo, Legislativo e Judiciário)", que será dirigida por Collins Chabane, anunciou Zuma hoje, em entrevista coletiva.
Dentro da Ppresidência, portanto, haverá dois ministérios: a Comissão e o organismo que avaliará o rendimento do governo.
Themba Hadebe/AP |
Sul-africano Jacob Zuma faz juramento ao tomar posse como presidente e promete seguir passos do ícone Nelson Mandela |
O líder escolheu o até agora chefe da Agência Tributária, Pravin Gordhan, para o cargo de ministro das Finanças, posição-chave neste novo gabinete devido aos temores gerados pela vitória de Zuma, estreitamente ligado às associações sindicais e comunistas, entre os investidores estrangeiros.
Para fortalecer a economia do país frente à crise global, foi estabelecido o Ministério do Desenvolvimento Econômico, que se concentrará exclusivamente em determinar as linhas da política financeira do país.
O presidente também confirmou hoje que Kgalema Motlanthe, que liderou o Executivo durante os últimos seis meses após a saída forçada de Thabo Mbeki em setembro do ano passado, será o vice-presidente do país.
A então ministra da Saúde do anterior mandato, Barbara Hogan, ocupará no novo governo a pasta de Administrações Públicas. Aaron Motsoaledi ficará a cargo do primeiro ministério, e terá que trabalhar com um sistema de saúde público muito deficiente e com mais de 5,5 milhões de pessoas com aids no país.
Com as novas mudanças estruturais reveladas hoje por Zuma, o número de pastas do Executivo aumenta de 28 a 34, um crescimento que, como anunciou ontem, durante sua cerimônia de posse, busca melhorar a vida dos mais desfavorecidos.
Assim, o Ministério da Educação ficou dividido em dois: de um lado, Educação Básica, e, de outro, Ensino Superior e Formação. Foram criadas as pastas de Desenvolvimento Rural e Assuntos Territoriais e também da Mulher, Juventude e Deficientes.
Além disso, Zuma decidiu dividir em duas o Ministério de Mineração e Energia, que se separam em dois diferentes departamentos, e foi formado o Ministério do Turismo.
As mudanças também ocorreram na designação de algumas pastas, como a de Habitação, que passa a se chamar Ministério de Assentamentos Humanos, e a de Agricultura, que agora se chama Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca.
O novo presidente surpreendeu os analistas políticos com suas mudanças, pois estes esperavam que Zuma, de quem muitos não têm uma boa imagem, não realizasse grandes modificações na lista de 28 ministros que, até então, formavam o gabinete.
Zuma, que tomou posse ontem oficialmente, em Pretória, como quarto presidente da história democrática da África do Sul, disse que agora o país está "em um momento de renovação e (...) unido em um desejo comum de uma vida melhor".
Os ministros tomarão posse na segunda-feira e, segundo Zuma, no mesmo dia começarão seu trabalho, em uma Administração que disse que terá que mostrar "um alto grau de serviço, probidade e integridade".
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