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Autoridade Nacional Palestina pede ajuda da Síria para unir radicais
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da Efe, em Damasco
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu nesta quinta-feira à Síria que apoie os esforços de reconciliação entre o movimento nacionalista Fatah (o qual é líder) e o movimento radical islâmico do Hamas, cujo líder, Khaled Meshaal, vive exilado em Damasco.
Segundo fontes palestinas em Damasco, Abbas fez o pedido ao presidente do país, Bashar al Assad, durante visita de algumas horas à capital síria. Ainda segundo as fontes, Al Assad garantiu que seu país fará o possível para que ambos os grupos resolvam suas diferenças.
Segundo um comunicado da Presidência síria, Al Assad disse que "a solução à disputa e uma reconciliação dentro da Palestina são base indispensável para defender os direitos legítimos do povo".
A situação piorou depois de o Hamas assumir o controle da faixa de Gaza, em junho de 2007, após expulsar os seguidores do Fatah à força. Al Assad e Abbas ainda analisaram o apoio da nova Administração americana à Iniciativa Árabe de Paz, apresentada pela Arábia Saudita na cúpula da Liga Árabe de Beirute, em 2002, e retomada na edição de 2007, em Riad.
O presidente da ANP vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo dia 28 em Washington. Além disso, eles insistiram que a comunidade internacional "deve assumir sua responsabilidade para conseguir a paz no Oriente Médio".
Segundo os dois líderes árabes, a comunidade internacional deve adotar posturas "mais claras" com todas as partes envolvidas no processo de paz do Oriente Médio, com o objetivo de "devolver os direitos a seus proprietários legítimos".
Em nota citada pela rede de televisão catariana Al Jazira, as facções da "resistência" palestina em Damasco anunciaram um boicote à visita de Abbas e sua decisão de não se reunir com ele por considerar sua política "ilegítima, ilegal e inconstitucional".
A nota foi divulgada apesar de nenhuma fonte ter confirmado anteriormente a intenção de Abbas para se encontrar com alguma facção palestina na capital síria.
Os grupos reclamaram que Abbas adiou a formação de um novo governo palestino nesta quarta-feira, em cima da hora, por falta de apoio de seu próprio partido. Nesta segunda-feira (11), ele disse que aprovaria um novo gabinete em 48 horas.
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