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11/05/2003
-
03h01
Antes mesmo de resolvido o futuro imediato da indústria de petróleo do Iraque, o governo norte-americano já esboça planos para a privatização de vários setores do país.
"Há recentes relatórios que indicam que a administração Bush começou, em fevereiro, a rascunhar planos para uma ampla privatização das indústrias iraquianas, não apenas no setor do petróleo", diz Michael Renner, especialista do WorldWatch Institute nos EUA.
Mas, para Gerald Butt, editor da "Mees", essa hipótese conta com forte oposição dentro do Iraque. Ele acredita que os demais países do Oriente Médio, cujas indústrias de petróleo são todas estatais, também se oponham a pressões mais fortes por privatização no Iraque: "Esses assuntos só serão resolvidos mesmo no longo prazo".
Mesmo que continue estatal, a indústria petrolífera do Iraque precisará de bilionários investimentos privados para ser recuperada e desenvolvida.
A aposta de especialistas é que as empresas norte-americanas serão as grandes beneficiadas nesse processo.
"Mesmo depois de instalado um governo legítimo iraquiano, os EUA continuarão a ter forte ingerência no país. As empresas norte-americanas se beneficiarão disso", diz Valerie Marcel do RIIA.
O problema é que Saddam Hussein negociou contratos para a produção compartilhada de petróleo com diversas empresas estrangeiras. Chegou a fechar acordo com cinco companhias, como a russa Lukoil e a chinesa CNPC, que provavelmente serão mantidos.
Às demais empresas, segundo Marcel, restará a alternativa de formar joint ventures com companhias norte-americanas para investir no Iraque.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
EUA já pensam em privatizar vários setores do petróleo iraquiano
Folha de S.PauloAntes mesmo de resolvido o futuro imediato da indústria de petróleo do Iraque, o governo norte-americano já esboça planos para a privatização de vários setores do país.
"Há recentes relatórios que indicam que a administração Bush começou, em fevereiro, a rascunhar planos para uma ampla privatização das indústrias iraquianas, não apenas no setor do petróleo", diz Michael Renner, especialista do WorldWatch Institute nos EUA.
Mas, para Gerald Butt, editor da "Mees", essa hipótese conta com forte oposição dentro do Iraque. Ele acredita que os demais países do Oriente Médio, cujas indústrias de petróleo são todas estatais, também se oponham a pressões mais fortes por privatização no Iraque: "Esses assuntos só serão resolvidos mesmo no longo prazo".
Mesmo que continue estatal, a indústria petrolífera do Iraque precisará de bilionários investimentos privados para ser recuperada e desenvolvida.
A aposta de especialistas é que as empresas norte-americanas serão as grandes beneficiadas nesse processo.
"Mesmo depois de instalado um governo legítimo iraquiano, os EUA continuarão a ter forte ingerência no país. As empresas norte-americanas se beneficiarão disso", diz Valerie Marcel do RIIA.
O problema é que Saddam Hussein negociou contratos para a produção compartilhada de petróleo com diversas empresas estrangeiras. Chegou a fechar acordo com cinco companhias, como a russa Lukoil e a chinesa CNPC, que provavelmente serão mantidos.
Às demais empresas, segundo Marcel, restará a alternativa de formar joint ventures com companhias norte-americanas para investir no Iraque.
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