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14/05/2003 - 14h58

Powell não convence Rússia sobre fim das sanções contra Iraque

da Folha Online

O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, fracassou hoje em sua tentativa de convencer a Rússia a apoiar a proposta norte-americana de suspender as sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Iraque, apesar das promessas de melhorar as relações entre os dois países.

Reuters - 7.nov.2002
Colin Powell, secretário de Estado dos EUA
Uma das divergências é a exigência da Rússia sobre o retorno dos inspetores de armas da ONU ao Iraque. A existência de armas de destruição em massa no país, que ainda não foi comprovada, foi a principal justificativa dos EUA para a guerra no Iraque, que abalou as relações entre Moscou e Washington.

"Em relação ao Iraque, há algumas questões não resolvidas e nós trabalharemos com um espírito de cooperação para tentar encontrar uma solução", disse Powell a jornalistas depois de uma reunião com presidente russo, Vladimir Putin.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para debater o projeto de resolução apresentado por Washington para levantar as sanções econômicas impostas ao antigo regime iraquiano.

Se for aprovada, a resolução levantará imediatamente as duras sanções que o Conselho de Segurança impôs ao Iraque depois da invasão ao Kuait em 1990, entre elas a eliminação em quatro meses do programa "Petróleo por Comida", estabelecido em 1996 para aliviar as carências da população iraquiana.

Contratos

Outros temas discutidos hoje entre Powell e Putin foram o papel de representantes especiais da ONU no Iraque e o controle das vendas de petróleo.

Empresas privadas e estatais russas assinaram contratos de bilhões de dólares com o antigo regime de Saddam Hussein para desenvolverem as gigantescas reservas de petróleo.

Moscou teme que perder esses contratos, mas Washington diz que contratos de petróleo estão válidos para o próximo governo iraquiano.

Veto

Rússia e França, que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, se opuseram à guerra liderada pelos EUA no Iraque e estão preocupados sobre os poderes de ocupação ampliem sua autoridade.

Mas autoridades dos EUA afirmam que o debate não será tão dividido como durante o da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque ao Iraque, que terminou depois que Rússia e França ameaçaram vetá-lo.

"Trabalharemos estreitamente durante os próximos dias para chegar a um acordo como os nossos outros parceiros do Conselho de Segurança para aprovar uma resolução que vai ser usada para ajudar o povo do Iraque a ter uma vida melhor", declarou Powell.

Com agências internacionais

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