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16/05/2003
-
14h22
Rússia e China consideram que a resolução anglo-americana sobre o Iraque, apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, necessita de sérias correções, declarou hoje o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Yuri Fedotov, citado pela agência Interfax.
"Rússia e China têm perguntas precisas em relação ao projeto de resolução que está sendo atualmente discutido em Nova York (...) e consideram que este projeto precisa de sérias correções", declarou Fedotov depois de um encontro com seu colega chinês Yang Wenchang, de visita a Moscou.
"Em sua forma atual, o projeto de resolução acarreta graves problemas para nosso país", acrescentou.
Projeto de resolução
O novo projeto de resolução apresentado pelos EUA para suspender as sanções impostas ao Iraque é uma tentativa de contornar algumas das objeções feitas pelos países-membros do Conselho de Segurança.
As exigências norte-americanas, porém, permanecem basicamente as mesmas.
O novo projeto continua concedendo poderes amplos aos norte-americanos e aos britânicos para administrarem o Iraque e decidirem sobre como gastar as rendas obtidas com a venda do petróleo iraquiano até que um governo permanente seja empossado, algo que pode levar anos para acontecer.
O texto, segundo uma autoridade dos EUA, incluía mais de 25 mudanças em relação ao anterior, apresentado na semana passada. A maior parte delas, porém, seria superficial. O país espera votar a nova resolução na próxima semana.
O projeto, divulgado ontem, parece aumentar a importância do enviado da ONU no Iraque, mas não informa claramente os poderes dele, algo que provocou críticas por partede Rússia, França, Alemanha e China.
Os membros do Conselho de Segurança são EUA, Reino Unido, Rússia, França e China (permanentes, com poder de veto); México, Paquistão, Guiné, Síria, Bulgária, Angola, Chile, Alemanha e Camarões, Espanha (não-permanentes).
Com agências internacionais
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Moscou e Pequim querem correções em projeto de resolução dos EUA
da Folha OnlineRússia e China consideram que a resolução anglo-americana sobre o Iraque, apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, necessita de sérias correções, declarou hoje o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Yuri Fedotov, citado pela agência Interfax.
"Rússia e China têm perguntas precisas em relação ao projeto de resolução que está sendo atualmente discutido em Nova York (...) e consideram que este projeto precisa de sérias correções", declarou Fedotov depois de um encontro com seu colega chinês Yang Wenchang, de visita a Moscou.
"Em sua forma atual, o projeto de resolução acarreta graves problemas para nosso país", acrescentou.
Projeto de resolução
O novo projeto de resolução apresentado pelos EUA para suspender as sanções impostas ao Iraque é uma tentativa de contornar algumas das objeções feitas pelos países-membros do Conselho de Segurança.
As exigências norte-americanas, porém, permanecem basicamente as mesmas.
O novo projeto continua concedendo poderes amplos aos norte-americanos e aos britânicos para administrarem o Iraque e decidirem sobre como gastar as rendas obtidas com a venda do petróleo iraquiano até que um governo permanente seja empossado, algo que pode levar anos para acontecer.
O texto, segundo uma autoridade dos EUA, incluía mais de 25 mudanças em relação ao anterior, apresentado na semana passada. A maior parte delas, porém, seria superficial. O país espera votar a nova resolução na próxima semana.
O projeto, divulgado ontem, parece aumentar a importância do enviado da ONU no Iraque, mas não informa claramente os poderes dele, algo que provocou críticas por partede Rússia, França, Alemanha e China.
Os membros do Conselho de Segurança são EUA, Reino Unido, Rússia, França e China (permanentes, com poder de veto); México, Paquistão, Guiné, Síria, Bulgária, Angola, Chile, Alemanha e Camarões, Espanha (não-permanentes).
Com agências internacionais
Especial
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