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Jornal diz que ONU está "infestada" por assédio sexual; organização reage
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da Efe
Depois que o jornal "The Wall Street Journal" publicou nesta quinta-feira uma matéria dizendo que a ONU (Organização das Nações Unidas) está "infestada" de casos de assédio sexual, a direção da organização reafirmou nesta quinta-feira seu compromisso com a luta para eliminar o problema entre seus funcionários.
"Saibam que o secretário-geral [da ONU, Ban Ki-moon] e todos nós temos uma política de tolerância zero em relação ao assédio sexual", afirmou hoje em coletiva de imprensa a representante do departamento de administração do organismo Angela Kane.
Ela lembrou, porém, que isso não quer dizer que não existam casos de assédio sexual, já que "em uma organização com milhares de empregados por todo o mundo há a possibilidade de que coisas do tipo ocorram".
Apesar de não ter falado em números, Kane apontou que nos últimos anos diminuíram o número de incidentes devido à firme política implantada por Ban Ki-moon.
Segundo a informação publicada hoje pelo jornal americano, os casos de assédio sexual atrapalham durante anos o sistema interno de Justiça do organismo, enquanto algumas empregadas não tiveram renovado seu contrato de trabalho após apresentarem denúncia.
A matéria informa que as pessoas que denunciaram ter sido vítimas de assédio sexual consideram que o procedimento das Nações Unidas é "arbitrário e injusto", a ponto de, em algumas ocasiões, a investigação ter sido feita pelos colegas do acusado.
Os autores das denúncias não têm a possibilidade de ir à Justiça dos países em que moram porque os funcionários das Nações Unidas gozam de imunidade diplomática e, portanto, somente estão sujeitos aos códigos de disciplina internos do organismo.
A ONU deve iniciar a partir do próximo dia 1º de junho novos procedimentos para facilitar a gestão das disputas trabalhistas internas, entre as quais se incluem casos de assédio sexual.
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