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Junta Militar proíbe manifestações durante campanha na Mauritânia
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colaboração para a Folha Online
A Junta Militar que governa a Mauritânia desde o golpe de Estado de agosto do ano passado decidiu nesta quinta-feira proibir qualquer manifestação durante o período de campanha para as eleições, iniciado oficialmente nesta sexta-feira (hora local) e boicotado pela oposição.
Reunido na capital Nuakchott em sessão ordinária, o autoproclamado Alto Conselho de Estado proibiu "toda ação voltada para perturbar a ordem pública ou causar prejuízo à segurança das pessoas e de seus bens" durante a campanha para as eleições presidenciais de 6 de junho.
Antes, num comunicado, o ministro do Interior mauritano já tinha dito que todas as manifestações não relacionadas à campanha "não seriam autorizadas" e que "seus protagonistas serão expostos ao rigor da lei".
Quatro candidatos disputarão a Presidência, entre eles o ex-chefe da Junta Militar Mohammed Ould Abdelaziz, considerado grande favorito.
A oposição aos golpistas ameaçou sair às ruas para impedir, por todos os meios, a realização das eleições. Uma delegação mediadora do Senegal está em Nuakchott para tentar conseguir adiar as eleições e obter uma solução pactuada para a crise.
Alegando que precisavam combater a ameaça do terrorismo no país, militares derrubaram em 6 de agosto de 2008 Sidi Ould Cheikh Abdallahi, primeiro presidente democraticamente eleito da Mauritânia. Ele tinha assumido o poder 15 meses antes.
Líder do golpe, Abdelaziz acusou o presidente de ser conivente com o terrorismo, libertando muçulmanos radicais da cadeia e concedendo postos de governo a extremistas islâmicos do partido Tawassoul, que segundo ele representavam muçulmanos de linha-dura, o que era negado pelo partido.
A maioria das nações ocidentais, incluindo os Estados Unidos, condenou o golpe.
Com Efe
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