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18/05/2003
-
11h10
Raanan Gissin, porta-voz do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, mencionou claramente a possibilidade da saída de Iasser Arafat --presidente da Autoridade Palestina-- dos territórios palestinos, depois da onda de violência que afeta Israel desde a noite passada e o acusou de ''abrir o caminho para o sangue e o terrorismo''.
Gissin lembrou ''a experiência há um mês no Iraque, quando terminou o reinado de terror [do presidente iraquiano Saddam Hussein] e a maneira como o povo [iraquiano] reagiu''.
Gissin referia-se às manifestações de alegria de iraquianos em Bagdá com a queda da capital iraquiana nas mãos das tropas americanas. ''Quando as pessoas dizem que ele [Arafat] é o líder e que faz um bom trabalho, é que não tiveram a oportunidade de ver o que significa viver e se movimentar sem ter de pedir autorização a Iasser Arafat'', acrescentou.
Anteriormente, Avi Pazner, outro porta-voz do governo do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon havia afirmado que os atentados terroristas que deixaram nove mortos, neste domingo, podem ser creditados a uma ''aliança nefasta'' entre o presidente palestino Iasser Arafat e grupos armados como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Segundo Pazner, Iasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina, ''fez uma nova aliança com Hamas e com a Jihad Islâmica'', dois movimentos autores da maioria dos atentados suicidas anti-israelenses, ''para tentar por meio de atos terroristas deter o processo de paz reiniciado''.
Ataque
Sete pessoas morreram e ao menos vinte ficaram feridas, quatro delas em estado grave, em um atentado a bomba realizado neste domingo por um ativista suicida em um ônibus de Jerusalém oriental, segundo o último balanço fornecido pela rádio pública israelense.
A explosão aconteceu no bairro French Hill. O ônibus, da linha seis, ficou com a parte frontal totalmente destruída.
Meia hora depois, um homem-bomba detonou os explosivos em seu corpo ao norte de French Hill, informou a polícia israelense, que acredita que o terrorista explodiu as bombas antes do previsto por causa da grande movimentação da polícia nas proximidades naquele momento.
Ao saber do ataque, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, cancelou a viagem que faria na próxima terça-feira a Washington, onde deveria se reunir com o presidente norte-americano George W. Bush.
Reunião
Ontem, Sharon e Abbas encontraram-se na primeira reunião entre líderes israelenses e judeus em dois anos para falar sobre o ''mapa da paz'' --plano internacional recentemente entregue a israelenses e palestinos que prevê a criação de um Estado palestino em 2005.
Não se chegou a nenhum acordo, porém, há polêmica sobre qual das partes fará o primeiro movimento para colocar o plano em prática. Sharon quer que Abbas acabe com os ataques terroristas antes de fazer qualquer concessão.
Mas Abbas, um líder moderado que tem a simpatia dos Estados Unidos, disse em nota à imprensa que pediu a Sharon para aceitar a proposta, acabar com os ''assassinatos'' do Exército israelense, com os bloqueios militares em áreas palestinas e libertar prisioneiros.
Eles voltariam a se encontrar após a visita de Sharon aos EUA, mas, depois do atentado de hoje, o calendário de reuniões entre os dois pode ficar comprometido.
Com agências internacionais
Porta-voz de Sharon já fala em possível saída de Arafat
da Folha OnlineRaanan Gissin, porta-voz do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, mencionou claramente a possibilidade da saída de Iasser Arafat --presidente da Autoridade Palestina-- dos territórios palestinos, depois da onda de violência que afeta Israel desde a noite passada e o acusou de ''abrir o caminho para o sangue e o terrorismo''.
Gissin lembrou ''a experiência há um mês no Iraque, quando terminou o reinado de terror [do presidente iraquiano Saddam Hussein] e a maneira como o povo [iraquiano] reagiu''.
Gissin referia-se às manifestações de alegria de iraquianos em Bagdá com a queda da capital iraquiana nas mãos das tropas americanas. ''Quando as pessoas dizem que ele [Arafat] é o líder e que faz um bom trabalho, é que não tiveram a oportunidade de ver o que significa viver e se movimentar sem ter de pedir autorização a Iasser Arafat'', acrescentou.
Anteriormente, Avi Pazner, outro porta-voz do governo do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon havia afirmado que os atentados terroristas que deixaram nove mortos, neste domingo, podem ser creditados a uma ''aliança nefasta'' entre o presidente palestino Iasser Arafat e grupos armados como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Segundo Pazner, Iasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina, ''fez uma nova aliança com Hamas e com a Jihad Islâmica'', dois movimentos autores da maioria dos atentados suicidas anti-israelenses, ''para tentar por meio de atos terroristas deter o processo de paz reiniciado''.
Ataque
Sete pessoas morreram e ao menos vinte ficaram feridas, quatro delas em estado grave, em um atentado a bomba realizado neste domingo por um ativista suicida em um ônibus de Jerusalém oriental, segundo o último balanço fornecido pela rádio pública israelense.
A explosão aconteceu no bairro French Hill. O ônibus, da linha seis, ficou com a parte frontal totalmente destruída.
Meia hora depois, um homem-bomba detonou os explosivos em seu corpo ao norte de French Hill, informou a polícia israelense, que acredita que o terrorista explodiu as bombas antes do previsto por causa da grande movimentação da polícia nas proximidades naquele momento.
Ao saber do ataque, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, cancelou a viagem que faria na próxima terça-feira a Washington, onde deveria se reunir com o presidente norte-americano George W. Bush.
Reunião
Ontem, Sharon e Abbas encontraram-se na primeira reunião entre líderes israelenses e judeus em dois anos para falar sobre o ''mapa da paz'' --plano internacional recentemente entregue a israelenses e palestinos que prevê a criação de um Estado palestino em 2005.
Não se chegou a nenhum acordo, porém, há polêmica sobre qual das partes fará o primeiro movimento para colocar o plano em prática. Sharon quer que Abbas acabe com os ataques terroristas antes de fazer qualquer concessão.
Mas Abbas, um líder moderado que tem a simpatia dos Estados Unidos, disse em nota à imprensa que pediu a Sharon para aceitar a proposta, acabar com os ''assassinatos'' do Exército israelense, com os bloqueios militares em áreas palestinas e libertar prisioneiros.
Eles voltariam a se encontrar após a visita de Sharon aos EUA, mas, depois do atentado de hoje, o calendário de reuniões entre os dois pode ficar comprometido.
Com agências internacionais
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