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22/05/2003 - 08h37

Terremoto na Argélia deixa 640 mortos e mais de 4.600 feridos

da Folha Online

O último balanço oficial de mortos do terremoto que atingiu a Argélia na noite de ontem registra 640 mortos e 4.637 feridos, segundo o governo argelino. De acordo com informações das autoridades, o número de vítimas pode crescer porque ainda há muitas pessoas soterradas.

O terremoto, de 6,7 graus na escala Richter e que foi registrado a cerca de 70 quilômetros da capital do país, Argel, foi sentido durante alguns segundos em toda a costa mediterrânea espanhola.

O epicentro do terremoto ocorreu perto da cidade de Thenia. O local mais atingido pelos tremores foi a cidade industrial de Rouiba, a leste da capital Argel.

Escombros

Ahmed Ouyahia, que é chefe do governo argelino e preside as equipes de socorro, disse à rádio estatal argelina que o balanço é "provisório", já que "centenas de corpos permanecem sob os escombros", principalmente na região de Bumerdes.

Segundo a rádio local, o presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, visitou as zonas atingidas.

O ministro do Interior, Yazid Zerhouni, disse que em Bumerdes dez prédios desabaram e que um hospital foi destruído na cidade vizinha de Baghlia. Em Argel, o terremoto derrubou vários prédios antigos, principalmente nos bairros populares.

Pânico

"Vi a terra tremer, vi pessoas pulando da janela do hotel", disse um morador de Boumerdes, identificado como Icham Mouiss, ao canal de TV francês LCI.

O terremoto começou às 19h44 (15h44 em Brasília) e foi seguido por outros três temores. A rádio estatal interrompeu sua programação normal para alertar as pessoas a deixarem suas casas.

Segundo o Centro de Astronomia, Astrofísica e Geofísica citado pela rádio estatal, o tremor pôde ser sentido a 100 km de seu epicentro.

A intensidade do terremoto é a maior registrada no país desde 1980, quando um terremoto muito mais forte, medindo 7.7 graus na escala Ritcher, matou cerca de 5.000 pessoas.

Réplicas

Novas réplicas do terremoto foram sentidas hoje, 12 horas após a tragédia, assim como também foram registradas regularmente durante toda a noite e a madrugada em Argel (capital).

A sucessão de réplicas manteve muitas pessoas nos jardins ou em automóveis à beira das estradas, onde passaram a noite.


Com agências internacionais
 

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