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22/05/2003
-
12h32
O ex-presidente argentino (1989-99) Carlos Menem, 72, afirmou que voltará a ser presidente em 2007, após desistir de disputar o segundo turno previsto para o domingo passado (18) diante da perspectiva de uma derrota histórica frente ao agora presidente eleito, Néstor Kirchner.
"Voltarei a ser presidente em 2007. E queira Deus que não tenha que assumir antes", disse Menem em um entrevista ao semanário portenho "Gente".
Menem, que se encontra no Chile em companhia de sua mulher, a ex-miss Universo Cecilia Bolocco, afirmou que, apesar da onda de críticas sobre sua decisão, não se retirará da política.
"A política é a razão de minha vida. Apesar de que alguns queiram matar-me antecipadamente, muitos outros seguirão vendo em mim uma resposta a suas ilusões", disse o ex-candidato peronista liberal.
Menem teve 24,45% dos votos no primeiro turno da eleição presidencial no dia 27 de abril, enquanto Kirchner obteve 22,24%, mas desistiu de participar do segundo turno diante da possibilidade apontada pelas pesquisas eleitorais de que seria derrotado por uma proporção de sete votos a três.
Mandela
Para sustentar sua decisão de não se retirar da atividade política, Menem se comparou com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que passou quase três décadas preso por sua liderança contra o racismo no país.
"Sinto-me como Nelson Mandela e outros líderes que passaram momentos duríssimos mas souberam prevalecer."
Na opinião de Menem, "quando se acalmarem as águas vão entender com claridade" sua controversa decisão, rechaçada por 80% dos argentinos, segundo pesquisas.
"Vão compreender que assim pude parar a campanha do ódio, por mais que os que não têm uma só idéia em sua alma sigam me irritando", declarou Menem, referindo-se ao presidente Eduardo Duhalde, seu arquiinimigo no peronismo.
Com agências internacionais
Especial
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"Voltarei a ser presidente em 2007", diz Menem
da Folha OnlineO ex-presidente argentino (1989-99) Carlos Menem, 72, afirmou que voltará a ser presidente em 2007, após desistir de disputar o segundo turno previsto para o domingo passado (18) diante da perspectiva de uma derrota histórica frente ao agora presidente eleito, Néstor Kirchner.
"Voltarei a ser presidente em 2007. E queira Deus que não tenha que assumir antes", disse Menem em um entrevista ao semanário portenho "Gente".
Reuters |
Carlos Menem, ex-presidente da Argentina |
"A política é a razão de minha vida. Apesar de que alguns queiram matar-me antecipadamente, muitos outros seguirão vendo em mim uma resposta a suas ilusões", disse o ex-candidato peronista liberal.
Menem teve 24,45% dos votos no primeiro turno da eleição presidencial no dia 27 de abril, enquanto Kirchner obteve 22,24%, mas desistiu de participar do segundo turno diante da possibilidade apontada pelas pesquisas eleitorais de que seria derrotado por uma proporção de sete votos a três.
Mandela
Para sustentar sua decisão de não se retirar da atividade política, Menem se comparou com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que passou quase três décadas preso por sua liderança contra o racismo no país.
"Sinto-me como Nelson Mandela e outros líderes que passaram momentos duríssimos mas souberam prevalecer."
Na opinião de Menem, "quando se acalmarem as águas vão entender com claridade" sua controversa decisão, rechaçada por 80% dos argentinos, segundo pesquisas.
"Vão compreender que assim pude parar a campanha do ódio, por mais que os que não têm uma só idéia em sua alma sigam me irritando", declarou Menem, referindo-se ao presidente Eduardo Duhalde, seu arquiinimigo no peronismo.
Com agências internacionais
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