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23/05/2003
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18h38
Uma delegação norte-americana liderada pelo subsecretário adjunto de Estado para Assuntos Políticos e Militares, Gregory Suchan, recebeu na quarta-feira (21) autoridades brasileiras para discutir temas de segurança, disse hoje o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.
"As discussões duraram o dia inteiro e trataram de temas de segurança, manutenção da paz, controle de armamento, não-proliferação e outros assuntos globais e regionais", disse o comunicado, sem dar mais detalhes.
"Estas conversas demonstram o alto nível de amizade, cooperação e consulta entre Estados Unidos e Brasil", afirmou o Departamento de Estado.
A delegação brasileira foi dirigida por Antonio Guerreiro, diretor geral do Departamento de Organizações Internacionais da Chancelaria brasileira, e incluiu o embaixador brasileiro nos EUA Rubens Barbosa, o adido militar da embaixada, general Carlos Alberto Fagundes, e outros funcionários da Chancelaria.
A delegação norte-americana foi integrada pela embaixadora dos EUA em Brasília, Donna Hrinak, e representantes do Departamento de Estado, do Pentágono, do Comando Sul norte-americano e do Estado Maior Conjunto.
Encontro
Ontem, a Casa Branca e o Itamaraty anunciaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Washington no dia 20 de junho para reunir-se com o presidente norte-americano George W. Bush.
Bush está preparando uma série de encontros com líderes latino-americanos em um esforço de impulsionar sua agenda hemisférica, que tem sido negligenciada desde 11 de setembro de 2001, afirmam diplomatas e autoridades.
Tratado nuclear
Durante a campanha presidencial de outubro passado, Lula criticou o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares -defendido pelos Estados Unidos- considerando que este impede que países adquiram o conhecimento científico, sem nenhuma garantia, ao mesmo tempo, do desarmamento dos que possuem esse tipo de arsenal.
A posição de Lula gerou alarme no Congresso americano, com vários parlamentares escrevendo a Bush para transmitir sua preocupação.
O Brasil assinou em 1996 o Tratado de Não Proliferação de armas nucleares, e ratificou a decisão em 1998.
O Brasil faz parte do seleto grupo de países que dominam o processo de manipulação do urânio, a matéria-prima utilizada na produção de armamento. Seu projeto mais avançado é a construção de um submarino nuclear.
Com agências internacionais
Autoridades de Brasil e EUA debatem assuntos político-militares
da Folha OnlineUma delegação norte-americana liderada pelo subsecretário adjunto de Estado para Assuntos Políticos e Militares, Gregory Suchan, recebeu na quarta-feira (21) autoridades brasileiras para discutir temas de segurança, disse hoje o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.
"As discussões duraram o dia inteiro e trataram de temas de segurança, manutenção da paz, controle de armamento, não-proliferação e outros assuntos globais e regionais", disse o comunicado, sem dar mais detalhes.
"Estas conversas demonstram o alto nível de amizade, cooperação e consulta entre Estados Unidos e Brasil", afirmou o Departamento de Estado.
A delegação brasileira foi dirigida por Antonio Guerreiro, diretor geral do Departamento de Organizações Internacionais da Chancelaria brasileira, e incluiu o embaixador brasileiro nos EUA Rubens Barbosa, o adido militar da embaixada, general Carlos Alberto Fagundes, e outros funcionários da Chancelaria.
A delegação norte-americana foi integrada pela embaixadora dos EUA em Brasília, Donna Hrinak, e representantes do Departamento de Estado, do Pentágono, do Comando Sul norte-americano e do Estado Maior Conjunto.
Encontro
Ontem, a Casa Branca e o Itamaraty anunciaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Washington no dia 20 de junho para reunir-se com o presidente norte-americano George W. Bush.
Bush está preparando uma série de encontros com líderes latino-americanos em um esforço de impulsionar sua agenda hemisférica, que tem sido negligenciada desde 11 de setembro de 2001, afirmam diplomatas e autoridades.
Tratado nuclear
Durante a campanha presidencial de outubro passado, Lula criticou o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares -defendido pelos Estados Unidos- considerando que este impede que países adquiram o conhecimento científico, sem nenhuma garantia, ao mesmo tempo, do desarmamento dos que possuem esse tipo de arsenal.
A posição de Lula gerou alarme no Congresso americano, com vários parlamentares escrevendo a Bush para transmitir sua preocupação.
O Brasil assinou em 1996 o Tratado de Não Proliferação de armas nucleares, e ratificou a decisão em 1998.
O Brasil faz parte do seleto grupo de países que dominam o processo de manipulação do urânio, a matéria-prima utilizada na produção de armamento. Seu projeto mais avançado é a construção de um submarino nuclear.
Com agências internacionais
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