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29/05/2009 - 15h03

Cuba não precisa da "pestilenta" OEA, diz jornal estatal

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da Folha Online

O jornal oficial cubano "Granma" publicou nesta sexta-feira que a ilha "nunca" retornará à OEA (Organização dos Estados Americanos) e classificou a organização de um "pestilento cadáver" e "vetusto casarão de Washington".

"Cuba não precisa da OEA. Não a quer nem reformada. Nunca retornaremos a esse vetusto casarão de Washington, testemunha de tantas vergonhas compradas e tantas humilhações", assegurou o último de três artigos do jornal contra a organização. "Há cumplicidade demais com a morte, com o genocídio e com a mentira para que a OEA sobreviva a estes tempos. É um cadáver político."

No artigo, o "Granma" pediu a criação de uma nova organização de países latino-americanos e caribenhos, sem os Estados Unidos, pois esta seria a única forma "possível para determinar seu destino sem pôr em perigo sua identidade".

Os artigos são publicados em um momento em que um grupo de trabalho da OEA negocia uma possível reincorporação de Cuba à organização. Nesta quinta-feira (28), uma reunião terminou sem acordo entre as partes.

Na última quarta-feira (27), os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução que impõe condições para a eventual reintegração da ilha, suspensa da OEA em 1962 depois de ser acusada de receber armas de "potências comunistas extracontinentais", uma referência à ex-URSS. A Nicarágua, apoiada pela Venezuela, propõe a retirada de todas as precondições para a reintegração de Cuba.

O objetivo do grupo de trabalho da OEA é chegar a um acordo consensual até a Assembleia Geral da organização, que será realizada na próxima semana na cidade hondurenha de San Pedro Sula.

O presidente cubano, Raúl Castro, e seu irmão Fidel Castro já rejeitaram por repetidas vezes um retorno de Cuba à OEA.

Com AFP

 

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