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24/05/2003
-
12h19
O presidente argelino, Abdelaziz Buteflika, foi vaiado hoje por centenas de pessoas, que atiravam pedras e gritavam "poder assassino", quando ele chegou a Boumerdes (50 km a leste de Argel) para observar os prejuízos causados pelo forte terremoto de quarta-feira (21) à noite.
Protegido por um grande dispositivo de segurança, integrado por policiais à paisana, o presidente teve que encerrar sua visita antes do previsto por causa da multidão enfurecida, que era controlada com dificuldades pela polícia.
"Nos falta de tudo, não temos nada,", gritaram os manifestantes.
O presidente entrou rapidamente em seu automóvel cinco minutos depois de sua chegada, e a comitiva abandonou o lugar sob uma chuva de pedras e insultos.
Segundo o último balanço oficial, 1.785 pessoas morreram e 7.691 ficaram feridas no terremoto de quarta-feira à noite na região da capital Argel e seus arredores.
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Entenda a escala Richter
Presidente argelino é vaiado por centenas de manifestantes
da France Presse, em Boumerdes (Argélia)O presidente argelino, Abdelaziz Buteflika, foi vaiado hoje por centenas de pessoas, que atiravam pedras e gritavam "poder assassino", quando ele chegou a Boumerdes (50 km a leste de Argel) para observar os prejuízos causados pelo forte terremoto de quarta-feira (21) à noite.
Protegido por um grande dispositivo de segurança, integrado por policiais à paisana, o presidente teve que encerrar sua visita antes do previsto por causa da multidão enfurecida, que era controlada com dificuldades pela polícia.
"Nos falta de tudo, não temos nada,", gritaram os manifestantes.
O presidente entrou rapidamente em seu automóvel cinco minutos depois de sua chegada, e a comitiva abandonou o lugar sob uma chuva de pedras e insultos.
Segundo o último balanço oficial, 1.785 pessoas morreram e 7.691 ficaram feridas no terremoto de quarta-feira à noite na região da capital Argel e seus arredores.
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