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EUA negam envolvimento em ataque a mesquita iraniana
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da Folha Online
O governo dos Estados Unidos negou nesta sexta-feira qualquer envolvimento no atentado contra uma mesquita iraniana que deixou ao menos 19 mortos na cidade de Zahedan. A acusação foi feita pelo vice-governador da Província de Sistão e Baluquistão, Jalal Sayyah. À agência de notícias Fars, ele disse que três suspeitos foram presas e que havia indicações de que eles tinham sido recrutados pelos EUA.
O ministro do Interior iraniano, Sadegh Massuli, afirmou à agência Mehr que "os agentes do terror não são sunitas nem xiitas, e sim americanos e israelenses" -- inimigos que, segundo ele, "buscam a divisão entre sunitas e xiitas".
Em resposta, o Departamento de Estado americano disse que o país "não apoia nenhuma forma de terrorismo".
"Condenamos o ataque nos termos mais firmes possíveis e enviamos nossos sentimentos às famílias feridas e falecidas", disse o porta-voz Ian Kelly. "Destacamos com preocupação uma recente série de bombardeios contra mesquitas xiitas no Iraque e no Paquistão, assim como no Irã, e condenamos fortemente qualquer tipo de violência sectária".
Kelly apontou para grupos armados sunitas que atuam nos territórios vizinhos de Paquistão e Afeganistão como os responsáveis pelo ataque.
O atentado a bomba ocorreu nesta quinta-feira (28) na mesquita xiita de Amir al Momenin, o segundo local de culto xiita mais importante de Zahedan.
O ataque coincidiu com as celebrações do aniversário da morte de Fatima Zahara, filha do profeta Maomé, e ocorreu há duas semanas das eleições presidenciais de 12 de junho.
Com Reuters e France Presse
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