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05/06/2009 - 12h09

Coreias discutem na próxima semana futuro de parque industrial

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colaboração para a Folha Online

A Coreia do Norte propôs à Coreia do Sul que representantes de ambos os países se reúnam na próxima semana para discutir o futuro do complexo industrial na cidade fronteiriça de Kaesong, informou nesta sexta-feira a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A proposta norte-coreana foi feita em meio a fortes tensões entre ambos os países, depois que Pyongyang realizou, na semana passada, um teste nuclear e disse que não se sente vinculada ao armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-1953). Segundo o porta-voz do Ministério de Unificação da Coreia do Sul, Chun Hae-sung, Seul respondeu positivamente, e o encontro acontecerá na próxima quinta-feira (11).

O parque industrial de Kaesong, em construção desde 2005 e situado há cerca de 60 km ao norte de Seul, é composto por pequenas e médias empresas sul-coreanas e emprega 39 mil trabalhadores norte-coreanos. O local é visto como um símbolo de reconciliação entre as duas Coreias.

No mês passado, a Coreia do Norte havia anunciado a anulação de todos os seus contratados com as companhias do país vizinho.

Não foi anunciado se o teste nuclear realizado pelo país comunista no último dia 25 será discutido na reunião.

Espera-se que os dois lados tratem de assuntos como o sistema especial de benefícios concedidos a Seul com relação ao uso da terra, os impostos e salários no complexo de Kaesong. Em abril, as duas Coreias já haviam se reunido com o mesmo objetivo --o primeiro encontro oficial em mais de um ano. Na ocasião o regime comunista avisou ao seu vizinho que iria estudar esse sistema especial de benefícios.

Além disso, a Coreia do Norte mantém detido, desde 30 de março, um trabalhador sul-coreano da Hyundai-Asan, acusado de criticar o regime comunista e de incitar uma colega a desertar.

Informações dão conta de que o sul-coreano foi levado a Pyongyang, onde pode ser processado. A prioridade de Seul é abordar a situação dele, mas a Coreia do Norte se recusa a falar sobre a questão, alegando que ela não faz parte das negociações entre os dois países.

As relações entre as Coreias sofreram um forte revés desde que o conservador Lee Myung-bak assumiu a presidência sul-coreana em fevereiro de 2008 com um programa menos transigente em relação ao país comunista. Além disso, a península coreana vive agora uma escalada de tensão iniciada com o segundo teste nuclear norte-coreano desde 2006, que foi seguido pelo lançamento de vários mísseis de curto alcance.

Com Reuters, Associated Press, France Presse e Efe

Comentários dos leitores
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
J. R. (1159) 21/11/2009 17h42
Logo se vê que Israel encontrou um adversário à altura no O.M., pois contesta até mesmo que o Irã lance um satélite em 2011 acusando o mesmo de propósito de espionagem. Interessante, e não tem nenhum prêmio nobel no Irã, cadê o nobel como fator determinante de supremacia racial? Talvez a auto-premiação não seja uma coisa boa afinal ... sem opinião
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eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
eduardo de souza (480) 13/11/2009 13h12
A coréia do Norte esta certíssima, não dorme enquanto o inimigo esta acordado. Se querem retirar do mundo as armas nucleares comecem com quem tem. Eua e sua compania estão armados até os dentes. Principalmente o Eua mostra que usa bombas nucleares mesmo, e o Japão que se cuide, esta abrigando dentro de sí, o maior trairá que existe. Aqui no Brasil já fomos alvo de ataques pequenos, com outros tipos de armas, o ideal seríamos ter bombas nucleares, caso fossemos atacados de forma mais brutal. Pela liberdade de defesa, quem possui armas nucleares, não podem se intrometer com aqueles que querem possuir também. 1 opinião
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J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
J. R. (1159) 01/11/2009 06h50
O impositivo acordo que FHC aderiu para nosso país nos tira do alvo do clube nuclear, controlado pelos nazisionistas do eixo que dominam o mundo. Agora dizem que nem mesmo a proibição de armas nucleares prevista na constituição é suficiente, a intromissão começa a passar dos limites. Qualquer reação ou declaração, como foi a do Bolsonaro para construir bomba, constitui um argumento para o início de uma perseguição, que o Brasil já foi alvo anteriormente, por parte do "não tão aliado assim" U-S-A; de maneira que as autoridades brasileiras devem evitar declarações polêmicas que sirvam de "carvão" para os "candinhas" da AIEA prejudicarem nosso país. "Brasil é pressionado a aceitar inspeções intrusivas a programa nuclear." 56 opiniões
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